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Taxistas fazem restrição a alguns bairros após morte de colega

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A morte do taxista Pedro de Jesus Lima na última sexta-feira (27) trouxe mais uma vez o medo aos profissionais da categoria. Eles pedem mais segurança e fiscalização. Mas, enquanto isso não vira realidade, as medidas para evitar assaltos são tomadas por conta própria. Muitos não rodam por alguns bairros da capital.

Na zona Leste, por exemplo, há restrições com a Vila do Avião. Já na zona no Norte, muitos profissionais não atendem mais chamadas do Morro da Esperança, Pedra Mole, Nova Teresina e Santa Maria da Codipi. Na zona Sul, as restrições atingem a Vila Irmã Dulce, o Parque São Jorge, Prainha, Vila Jerusalém, Vila Santa Cruz e Vila São José. Na zona Sudeste o Parque Ferroviário é o mais afetado.

O taxista José Sousa afirma que não trabalha à noite com medo de assaltos. Ele dá dicas de como  evitar problemas deste tipo "Ter cuidado e andar perto de pessoas conhecidas. Eu não faço viagens e só rodo ao dia. Quando dá 18h estou indo embora. Quando a corrida é suspeita eu dou uma desculpa", afirmou.

Em média, os taxistas sofrem dez assaltos por mês, quase sempre com muita violência. "Tratam a gente como animal, lixo na verdade", disse um profissional.

A filha do taxista assassinado na sexta-feira, disse que ele nunca trabalhou à noite temendo justamente a violência. "Trazia muita preocupação pra gente. Minha pedia sempre para ele deixar de trabalhar na área. Ele acreditava que o perigo era maior à noite, por isso nunca trabalhou neste horário", afirmou Nara Lima.

Hérlon Moraes (com informações da TV Cidade Verde)
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Tags: taxista