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Taxistas param 100% na capital em protesto contra assaltos e mortes

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Atualizada às 10h50 (hora local)

Os taxistas retornaram pela Avenida Frei Serafim no sentido Centro-Leste e novamente fecharam os cruzamentos neste lado da avenida. Por volta das 10h30 a Avenida foi liberada e os profissionais ocuparam a Avenida Marechal Castelo Branco, finalizando o protesto diante da Alepi. 

Nara Gisele, filha do taxista Pedro Lima - morto a facadas no último dia 27 em Teresina - falou aos manifestantes e à população nas ruas e disse que quer justiça pela morte de seu pai. "Eu deixei o luto pelo meu pai e vim aqui para pedir justiça. Mancharam o nome do meu pai, ele passou 30 anos no sindicalismo, defendendo a categoria. Não era um bandido", declarou. 

O adolescente suspeito de matar o homem declarou que ele estaria envolvido com diversos crimes. As denúncias estão sendo investigadas pela polícia. 

No protesto, de acordo com os profissionais, a paralisação total no atendimento aos passageiros e a interrupção do fluxo teve como objetivo alertar a população e chamar atenção das autoridades. 

Manoel Fonseca, taxista há dois anos, diz que teme não voltar para casa a cada vez que sai para trabalhar. "A gente está muito exposto nessa profissão, só queremos segurança para nós, para garantir o futuro de nossa família, nossos filhos. Temos nossos impostos pagos em dia e temos que estar seguros", declarou. 

Atualizada às 9h30 (hora local)

Cerca de mil taxistas deixaram a Assembleia Legislativa do Piauí por volta das 9 horas desta terça-feira (1º). O grupo seguiu pela avenida Frei Serafim parando o trânsito e fechando os cruzamentos com a via. O objetivo é pedir mais segurança para a categoria que se diz alvo fácil dos bandidos. 

Um dos pontos mais críticos está no cruzamento da avenida Frei Serafim com a avenida Miguel Rosa. Somente o sentido Centro-Leste está liberado. O sentido contrário, motoristas estão revoltados porque o fluxo está totalmente interrompido.

Um dos taxistas, que não quis se identificar, declarou que uma das principais medidas que poderiam reduzir os riscos aos profissionais seria aumentar a quantidade de blitz especialmente no período noturno e a realização de revista nos passageiros.

“Eles fazem a gente mostrar os documentos, olham o carro todo, procuram armas e drogas nas nossas coisas, mas não revistam os passageiros. A gente pode estar com bandido no carro e não saber o que fazer. Quando a gente está na rua, qualquer pessoa que chama a gente para e eles podem nos levar para lugares que são superperigosos”, declarou. 

Outra reivindicação dos profissionais é a reivindicação de bandeira dois para o mês de dezembro. Para eles com a chegada do fim do ano, a carga de trabalho aumenta e o incremento de 20% no valor das corridas seria um benefício aos profissionais que não prejudicaria a população. “Em todo Brasil, nessa época os taxistas rodam com bandeira dois, somente no Piauí isso não acontece. Não entendo o motivo. Não é o dobro do valor normal, são apenas 20% a mais. Seria algo bom para nós e não ficaria tão pesado para os passageiros”, declarou outro taxista, que também não quis se identificar.

Matéria original

Mais de mil taxistas prometem parar nesta manhã (1º) em protesto contra assaltos e mortes de colegas. De acordo com o presidente de uma cooperativa, Pedro Ferreira, a concentração acontece em frente à Assembleia Legislativa, onde os taxistas devem entregar um documento ao presidente da Casa, deputado estadual Themístocles Filho. 

“De 8h às11 h vamos parar 100% dos taxistas porque está inviável trabalhar e estamos tendo adesão de mais de mil taxistas, inclusive os de Timon”, declarou Pedro Ferreira. 

Ele disse que a manifestação ocorre porque os assaltos e mortes continuam acontecendo mesmo já tendo procurado o governador e a Secretaria de Segurança. 

Pedro afirma que a adesão será de 100% e que os taxistas devem parar as avenidas Frei Serafim e Marechal Castelo Branco. Eles aconselham aos condutores desviarem destas vias. 

 

 

Flash de Maria Romero e Yala Sena
Redação Caroline Oliveira
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