Ativistas contra a privatização da Agespisa ocuparam o gabinete do presidente Raimundo Trigo, nesta sexta-feira (04). Os manifestantes são moradores e trabalhadores da empresa em vários municípios que são contrários à subconcessão dos serviços públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário na área urbana de Teresina.

Maria Gonçalves, do movimento dos atingidos por barragens, informou que o manifesto é contra a privatização, mas também uma forma de alerta de que o instituto pode ser revitalizado. 

"A privatização aumenta a tarifa de água e abre espaço para o capital que estão interessados em só ganhar dinheiro", disse a manifestante.

Trabalhadores da Agespisa na capital paralisam as atividades desde o início da manhã de hoje. O presidente Rodrigo Trigo foi comunicado da ocupação do gabinete durante audiência no TCE, que também discutia a subconcessão da empresa.

“Estou sabendo agora. Eu não sei nem o que eles querem. Mas, ocupando a presidência é que vão resolver isso? O lugar deles estarem era aqui (audiência do TCE)”, advertiu Trigo.

Os servidores da Agespisa ficarão até às 13h30 concentrados na sede sem trabalhar. A paralisação é de 24h. O Sindicato dos Urbanitários contesta contra a provação da lei. 

 

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Flash Yala Sena
Redação Graciane Sousa
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