Cidadeverde.com

Ato pelo impeachment tem adesão de 200 pessoas e líderes chamam de "esquenta"

Imprimir
  • protesto-22.jpg Foto: Wilson Filho/Cidade Verde
  • protesto-21.jpg Foto: Wilson Filho/Cidade Verde
  • protesto-20.jpg Foto: Wilson Filho/Cidade Verde
  • protesto-19.jpg Foto: Wilson Filho/Cidade Verde
  • protesto-18.jpg Foto: Wilson Filho/Cidade Verde
  • protesto-17.jpg Foto: Wilson Filho/Cidade Verde
  • protesto-16.jpg Foto: Wilson Filho/Cidade Verde
  • protesto-15.jpg Foto: Wilson Filho/Cidade Verde
  • protesto-14.jpg Foto: Wilson Filho/Cidade Verde
  • protesto-13.jpg Foto: Wilson Filho/Cidade Verde
  • protesto-12.jpg Foto: Wilson Filho/Cidade Verde
  • protesto-11.jpg Foto: Wilson Filho/Cidade Verde
  • protesto-10.jpg Foto: Wilson Filho/Cidade Verde
  • protesto-9.jpg Foto: Wilson Filho/Cidade Verde
  • protesto-8.jpg Foto: Wilson Filho/Cidade Verde
  • protesto-7.jpg Foto: Wilson Filho/Cidade Verde
  • protesto-6.jpg Foto: Wilson Filho/Cidade Verde
  • protesto-5.jpg Foto: Wilson Filho/Cidade Verde
  • protesto-4.jpg Foto: Wilson Filho/Cidade Verde
  • protesto-3.jpg Foto: Wilson Filho/Cidade Verde
  • protesto-2.jpg Foto: Wilson Filho/Cidade Verde
  • protesto-1.jpg Foto: Wilson Filho/Cidade Verde

Manifestantes pró-impeachment se concentraram na avenida Raul Lopes, ao lado da ponte Estaiada defendendo o afastamento da presidente Dilma Roussef. A manifestação teve início por volta das 16h30 e segundo estimativa da Polícia Militar cerca de 200 pessoas participaram do movimento em Teresina.

A maioria dos manifestantes vestiu as cores da bandeira do Brasil e usam faixas com dizeres como: "Eu quero um #NatalsemDilma" e "A hora é agora! Fora Dilma!". Os participantes chegaram a paralisar o ato para ouvir o hino nacional e retornaram os discursos de ataque ao Governo Federal.  Eduardo Cunha e Lula não foram citados na manifestação. 

O baixo número de participantes foi atribuído, segundo os organizadores, ao pouco tempo de mobilização e afirmam que hoje é só o "esquenta", porque o "ato pra valer" será no dia 13 de março, mesmo dia em que é celebrada no Piauí a memória da Batalha do Jenipapo, onde haverão novas manifestações pró-impeachment.

A médica Adriana Sousa iniciou a manifestação lendo uma carta em apoio à operação Lava Jato e às investigações do Ministério Público Federal. A carta foi lida nas manifestações em todos os Estados. "Somos a resistência. Teresina não ficou fora do movimento e vamos libertar o Brasil dessa quadrilha do PT", afirmou.

A médica leu ainda uma carta do deputado estadual do Rio Grande do Sul, Marcel van Hattem, para protestar contra as declarações da governadora em exercício, Margarete Coelho (PP). Segundo ela, Margarete disse que o movimento é um golpe, o que ela condena. "Golpe é o aparelhamento do Estado e o desarmamento do cidadão, e golpe é criar o MST", afirmou Adriana.

A estudante Sara Soares, de 17 anos, segura uma faixa que diz: "Do seu sofá você só muda o canal. Vem pra rua! Vamos mudar o Brasil!" - "A Dilma é chata e só aumenta as coisas. Aumenta a gasolina, aumenta a água, a energia. O Governo do PT é uma decepção e se fosse o Aécio seria mil vezes melhor", disse a estudante.

O manifestante Emanuel Lopes explica que na internet o movimento é forte, mas é preciso mobilizar as pessoas para estarem nas ruas. A página criada no Facebook teve a confirmação de mais de 1300 pessoas. "Não vamos desistir do Brasil. O Nordeste está sendo massacrado com sede e fome e não vamos ficar alienados. Este é o primeiro ato para dizer que o Piauí não vai ficar fora dessa rota do impeachment", afirmou.

Vários populares falam ao microfone pedindo impeachmet, condenando a corrupção e pedindo "fora Dilma".

Políticos ausentes

Os manifestantes reclamaram da ausência dos políticos piauienses da oposição. Raimundo Nunes disse que isso mostra que o Piauí não tem líderes oposicionistas e o PMDB deveria fazer parte do ato na ponte estaiada, já que é o maior beneficiado. "É uma vergonha os políticos não mostrarem sua cara. Cadê o PMDB na rua. Ele é o maior beneficiado do impeachment."

Augusto Basílio afirmou que a maioria dos parlamentares piauienses está com medo do impeachment não ser aprovado. "Eles deveriam estar aqui convocando inclusive lideranças dos bairros de Teresina, e estar presente o PMDB também", declarou. 

A manifestação terminou com cerca de 200 manifestantes, dados da Polícia Militar e da própria organização. No próximo ano, o protesto pretende parar a avenida Frei Serafim. 

 

Flash de Yala Sena 
Rayldo Pereira (Da Redação)
[email protected]

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais