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Fotógrafo une arte e resistência de famílias que moram em Teresina

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  • poker3.jpg Maurício Pokemon
  • poker2.jpg Maurício Pokemon
  • poker.jpg Maurício Pokemon
  • E_6.jpg O trabalho também está sendo divulgado nas redes sociais. Em dois dias, o álbum de 12 fotos publicado no Facebook foi compartilhado mais de 200 vezes.
    Maurício Pokemon
  • E_5.jpg Parte da ação realizada por Maurício Pokemon é imprimir a foto dos moradores e colar em diversos pontos da cidade.
    Maurício Pokemon
  • E_4.jpg As fotos têm algo em comum, são registros feitos nos quintais dos moradores.
    Maurício Pokemon
  • E_3.jpg O fotógrafo, Maurício Pokemon, teve a ideia ao passar pela avenida.
    Maurício Pokemon
  • E_2.jpg Centenas de famílias terão que deixar suas casas. As fotografias procuram mostrar a relação de pertencimento ao local.
    Maurício Pokemon
  • E_1.jpg Fotógrafo registra cotidiano de moradores que estão resistindo à desapropriação planejada pela Prefeitura de Teresina na Avenida Boa Esperança, na zona Norte de Teresina
    Maurício Pokemon

O cotidiano de moradores que estão resistindo à desapropriação planejada pela Prefeitura de Teresina na avenida Boa Esperança, na zona Norte de Teresina, está sendo registrado pelas lentes do fotógrafo Maurício Pokemon. Devido a uma obra de implantação da segunda fase do Projeto Lagoas do Norte, centenas de famílias terão que deixar suas casas. As fotografias procuram mostrar a relação de pertencimento ao local, onde muitos vivem há mais de 30 anos no projeto "Existência".

Maurício Pokemon conta que teve a ideia ao passar pela avenida. "Vi faixas que os moradores colocaram em protesto a obra e a possível retirada dos moradores, até então eu não conhecia o que estava acontecendo e passei a frequentar a avenida, a ter um contato mais direto com os moradores", explica.
 
As fotos têm algo em comum, são registros feitos nos quintais dos moradores, onde o fotógrafo percebeu uma característica que despertou sua atenção. "Fotografo as famílias em seus quintais, que são locais em que eles têm uma energia muito forte de contato com a natureza. Vou a casa deles, converso, eles se abrem comigo, dizem o que aquilo significa para eles e sempre me levam até o quintal, onde vejo que é o local de força deles. Por isso sempre retrato eles lá", relata.
 
Parte da ação realizada por Maurício Pokemon é imprimir a foto dos moradores e colar em diversos pontos da cidade. "É um deslocamento que estou fazendo, mostrando para outras pessoas quem são eles. Que ali existem vidas, pessoas e sonhos", ressalta.


 
O trabalho também está sendo divulgado nas redes sociais, através do Instagram e Facebook do fotógrafo. "A princípio, eu estava postando apenas no Instagram, quando ia fazer alguma ação, e a repercussão estava boa, mas quando coloquei no Facebook, foi algo que não estava esperando. Em dois dias, o álbum de 12 fotos que publiquei foi compartilhado mais de 200 vezes. Foi bom porque deu visibilidade a questão, atingi um objetivo que queria chegar, mas não por isso vou parar, vou continuar fotografando", finalizou.
 
Lucas Marreiros (Especial para o Cidadeverde.com)
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