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Vilma assume núcleo e diz: “matou ou bateu em mulher, vai ser preso”

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A delegada Vilma Alves, reconhecida por há muitos anos lutar contra a violência à mulher, está assumindo a partir desta sexta-feira (22) o Núcleo do Feminicídio no Piauí, que é uma delegacia especializada. Ela falou ao programa Jornal do Piauí de hoje sobre a sua satisfação em assumir o cargo e que vai ser mais uma ferramenta de qual vai fazer bom uso para combater a violência contra a mulher. Ela mandou uma recado de que se o homem beliscar, bater ou matar a mulher, via ser preso. 

“Sabemos que nós mulheres sempre lutamos contra a violência à mulher, então é mais uma conquista eu poder chegar a esse cargo, para trabalhar contra esse crime que é o feminicídio que acontece diariamente”, disse a delegada.

Ela lembrou exemplos de casos de violência sofridos por mulheres e de que atualmente há muito mais formas respaldadas e legais para que não fique submetida a qualquer tipo de violência.  “A mulher, muitas vezes, é considerada pelo seu marido ou companheiro como se fosse uma coisa, em quem eles mandam e querem que ela obedeça. Agora temos um sociedade civil em que mulher participa mais de todos os movimento e está em todo lugar, pode lutar contra crimes de violência”. 

A frente do trabalho, ela prometeu lutar para que nenhuma mulher seja assassinada e que caso aconteça, o culpado será punido sendo preso. Também destacou a importância da Lei do Feminicídio. “Não queremos que nenhuma mulher seja morta. A lei do feminicídio vem de uma forma bem firme, bem segura, considerando como crime ediondo os assassinatos de mulheres por seus maridos ou companheiros. Tenho certeza, que com a polícia que temos e judiciários que temos, que tudo vai mostrar que o problema do feminicídio vai ser combatido”.

De acordo com ela, estudos mostram que 75% dos assassinos de mulheres por crime de feminicídio estão na cadeia e que vai trabalhar muito para que todos paguem pelos seus erros na cadeia, caso cometam o crime.

Ela acrescentou que a secretaria de segurança do Estado e o secretário vão dar suporte suficiente para que trabalho seja realizado e que vai ser capaz de buscar e colocar os criminosos na cadeia.

'Temos interesse e vontade de trabalhar e se a mulher colocar na cabeça e denunciar ou vier ao nosso encontro, nós cuidamos com interesse  para fazer com que o culpado seja preso. Mulher não quer mais sofre violência dos seus parceiros, se beliscar, bater e matar, nós vamos prender.  

No mês de março a Lei do Feminicídio, que pune os culpados por cometerem quaisquer tipos de crime considerados de violência contra a mulher, completa um ano de vigência.


Lyza Freitas
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