O gerente de estatísticas da Secretaria de Segurança, João Marcelo Brasileiro, critica a forma como a pesquisa da ONG Mexicana sobre as cidades mais violentas do mundo é tabulada. Ele confirma que os números são oficiais, porém há falhas ao enumerar o ranking.
“Os dados publicados são oficiais, mas ranquear essas cidades que possuem aspectos sociais totalmente diferentes é uma falha. Eles só ranqueiam cidades acima de 300 mil habitantes e para colocar a taxa de homicídio não pode determinar a taxa de população”, destaca o delegado.
Ele disse que Teresina registrou 360 crimes violentos letais intencionais, que engloba além dos homicídios, os latrocínios, lesões corporais seguidos de morte, estupros seguidos de morte.
“Só de homicídios tivemos 311 e a taxa cairia para 38 homicídios por 100 mil habitantes e não 42,64. Tem ainda outros dados que precisam ser levados em conta. Nossa pesquisa baseia-se pelos boletins de ocorrências e laudos do Instituto Médico Legal (IML), será que essas cidades usam o mesmo critério”, questiona.
João Marcelo ressalta a importância da pesquisa, mas justifica que os critérios devem ser os mesmos para todas as cidades.
Caroline Oliveira
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