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Suspeito de matar funcionário de jornal já havia sido apreendido duas vezes

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O comandante de policiamento da capital, tenente-coronel Sá Júnior, demonstrou revolta com a morte do funcionário do Jornal O Dia e taxista, José Wilson Teixeira, 60 anos, vítima de uma tentativa de assalto na tarde de ontem (03), no Centro de Teresina. O suspeito- um adolescente de 17 anos- já havia sido apreendido em 2014 e 2015 pela mesma acusação, roubo a mão armada. 

"Me solidarizo com a família desse cidadão, desse pai de família que teve a vida ceifada por esse indivíduo que não deveria estar no nosso meio, mas atrás grades, respondendo por outros crimes que ele já cometeu, apesar da sua pouca idade. Alguma coisa tem que ser feita. Eu como profissional da Segurança Pública fiquei revoltado quando soube que ele havia sido preso outras vezes. Não estou questionando a atitude de ninguém, mas o por quê dele estar nas ruas", desabafa o comandante. 

A onda de criminalidade contra taxistas, mototaxistas e motoristas de ônibus já havia levado o Comando Geral da Polícia Militar a baixar portaria, no mês de janeiro, determinando abordagens policiais militares a estes profissionais, com vistas à prevenção da criminalidade e segurança aos trabalhadores. Em Teresina, as últimas duas mortes de taxistas haviam ocorrido em junho, no Morada Nova, e em novembro, no São Joaquim. 

Na portaria foram elencados pontos críticos aos quais estão sendo realizadas as abordagens: Prainha, Vila Jerusalém, Vila Dagmar Mazza, Parque Eliane, Parque Vitória, Vila São José, Vila Irmã Dulce, Vila Afonso Gil, Vila Santa Cruz e bairro Santo Antônio, Parque Universitário, Conjunto Dom Avelar Leste, Vila Anita Ferraz, Vila do Avião, Conjunto Santa Bárbara, Vila Carlos Feitosa, Vila São Joaquim e Conjunto Árvores Verdes. 

"Estamos fazendo o que cabe à PM. Em fevereiro tiramos 10 armas de circulação e em janeiro 47. O suspeito foi preso apenas cinco minutos após o crime, graças ao trabalho de ostensividade da PM. Todas as estratégias estão sendo feitas para que a sensação de insegurança seja minimizada", destaca. 

Graciane Sousa
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