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Produção da indústria cai em 9 dos 14 locais pesquisados em dezembro

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Considerando todos os locais, a indústria nacional mostrou sua sétima queda mensal seguida em dezembro e fechou 2015 com a maior queda da história. A produção industrial encerrou o ano passado com queda acumulada de 8,3%. Foi o maior recuo da série, iniciada em 2003. Na comparação com novembro, a atividade fabril sofreu redução de 0,7% e diante de dezembro do ano anterior, de 11,9%. Ceará (-13,4%) e São Paulo (-12,4%) também tiveram quedas mais acentuadas que a média nacional em relação a dezembro de 2014 (-11,9%), enquanto Rio Grande do Sul (-11,5%), Minas Gerais (-10,9%), Rio de Janeiro (-10,2%), Pernambuco (-9,8%), Santa Catarina (-9,8%), Bahia (-6,0%), Região Nordeste (-5,6%) e Goiás (-1,8%) completaram o conjunto de locais em queda no mês.

Já Mato Grosso (18,7%) e Pará (3,7%) mostraram avanços, impulsionados, em grande parte, pelo comportamento positivo de produtos alimentícios e de produtos de madeira, no primeiro local; e de indústrias extrativas, no segundo. Em relação a novembro, São Paulo (-2,3%), Pará (-1,8%) e Espírito Santo (-1,7%) também tiveram recuos mais intensos que a média nacional (-0,7%), enquanto Paraná (-0,7%), Goiás (-0,6%) e Região Nordeste (-0,4%) completaram o conjunto de locais com índices negativos em dezembro de 2015.

Já o Rio Grande do Sul (1,8%) mostrou o avanço mais elevado e intensificou a expansão de 1% verificada em novembro. Os demais resultados positivos foram registrados por Bahia (1,4%), Rio de Janeiro (1,3%), Minas Gerais (1,1%) e Ceará (0,6%).

No acumulado do ano, houve quedas em 12 dos 15 locais e em 5 deles o recuo foi com  intensidade superior à média nacional (-8,3%): Amazonas (-16,8%), Rio Grande do Sul (-11,8%), São Paulo (-11,0%), Ceará (-9,7%) e Paraná (-9,6%).

Santa Catarina (-7,9%), Minas Gerais (-7,9%), Bahia (-7,0%), Rio de Janeiro (-6,5%), Pernambuco (-3,5%), Região Nordeste (-3,0%) e Goiás (-2,5%) completaram o conjunto de locais em queda no ano.

Nesses locais, o menor dinamismo foi influenciado pela diminuição na fabricação de bens de capital, bens intermediários, bens de consumo duráveis e bens de consumo semi e não-duráveis (medicamentos, produtos têxteis, vestuário, bebidas e alimentos). Por outro lado, Pará (5,7%), Mato Grosso (4,7%) e Espírito Santo (4,4%) assinalaram avanços. Em dezembro, no acumulado nos últimos 12 meses (-8,3%), houve quedas em 12 dos 15 locais.

No confronto dos índices do 3º com o 4º trimestre de 2015, ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior, os sinais de diminuição no ritmo produtivo também ficaram evidentes, segundo o IBGE. Dez dos 15 locais pesquisados mostraram perda de dinamismo, acompanhando o movimento do índice nacional (de -9,3% para -11,8%).

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