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Jovem fica com bagre preso no pé no praia

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Um adolescente de 16 anos pisou no "ferrão" de um bagre enquanto jogava uma partida de futebol na praia de Santos, no litoral de São Paulo, nesta sexta-feira (5).

De acordo com uma testemunha, o jovem estava com um grupo de amigos, no bairro Ponta da Praia, quando se acidentou. O Corpo de Bombeiros foi acionado e realizou o resgate da vítima.

"Estávamos jogando bola próximo as tendas, quando ele pisou no bagre. Como o animal estava sob a areia, não conseguimos ver. Como não pode tirar o peixe após a contusão, chamamos os bombeiros. Ele reclamou bastante de dor", explica Caio Flores Bio, de 16 anos, que estava com a vítima no momento do acidente.

O jovem foi encaminhado ao Pronto Socorro da Zona Leste e, segundo a Prefeitura de Santos, teve um ferimento na região da sola do pé. Após receber os cuidados médicos necessários, o rapaz foi liberado.

Outros casos

O primeiro caso de acidente envolvendo bagres em Itanhaém aconteceu no início do mês, na Praia do Centro, conhecida popularmente como "Praião", quando uma mulher foi atingida pelos ferrões do animal. O peixe ficou preso à barriga da vítima, que precisou ser submetida a uma microcirurgia.

Em seguida, um novo caso aconteceu no dia 9, quando um bagre ficou preso no braço de uma banhista na região da Boca da Barra.

A terceira e a quarta ocorrências foram registradas no mesmo dia, sendo que uma delas é de uma dona de casa, que esbarrou em um saco de lixo, que continha um bagre morto. No mesmo dia, uma criança, com idade entre nove e dez anos, deu entrada na unidade de saúde de Itanhaém com ferimentos causados por um bagre.

O quinto caso aconteceu com uma mulher de 54 anos, também turista. Ela foi atingida pelo ferrão do peixe enquanto pescava com o marido. Arícia Aparecida Gouveia Dias contou ao G1, inclusive, que comeu o peixe após o incidente. A UPA de Itanhaém também registrou o atendimento de um idoso que pisou no ferrão enquanto caminhava na praia.

Já a sétima vítima foi um morador de Santos, que também acabou se ferindo durante uma caminhada na Praia do Boqueirão. A cabeça do animal ficou presa ao pé dele.

O oitavo caso foi registrado na tarde do último domingo (24), quando uma menina de 12 anos pisou no no "ferrão" do animal na faixa de areia de uma praia de Itanhaém.

Especialistas

Os casos preocupam moradores e turistas, mas o biólogo Alexandre Pires Marceniuk, especialista em peixes marinho-estuarinos, não vê motivo para pânico. Em entrevista ao G1, o biólogo afirmou que a espécie não ataca humanos e que, no momento do acidente, os animais provavelmente estavam mortos.

As regiões de Itanhaém onde os acidentes aconteceram são próximas e marcadas pelo encontro do rio com o mar.

O biólogo aconselhou os banhistas que frequentam as praias a ficarem atentos, já que os espinhos podem causar graves ferimentos. "É como se fosse um anzol. Ele entra fácil e é muito difícil de sair. Os ferrões causam uma infecção. Se alguém puxar o espinho vai ser pior ainda, porque pode causar uma dilaceração. Tem que ir ao médico de qualquer jeito", afirmou.

Fonte: G1

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