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Ministro afirma que abordo só na lei e diz que vacina do zika deve ficar pronta em três anos

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O ministro da Saúde, Marcelo Castro, afirmou nesta terça-feira (9), no Jornal do Piauí, que o Ministério da Saúde seguirá o que determina a lei sobre o aborto no País. Semana passada, a Organização das Nações Unidas (ONU) pediu a liberação do aborto nos países atingidos pelo zika vírus.

“A posição do Ministério da Saúde é inequívoca, é a posição em defesa da lei. Somos agentes públicos e não podemos ter outra defesa que não seja a defesa restrita da lei. A legislação brasileira só permite aborto em três situações, que não inclui essa daí [se referindo à microcefalia]”, afirmou o ministro. 

O ministro destaca, no entanto, que, por enquanto, o esforço e o engajamento da população são as únicas armas para combater o mosquito da dengue. Segundo Marcelo, o governo está desenvolvendo tratamentos e vacinas para combater o zika vírus.

Parceria com os EUA

De acordo com o ministro Marcelo Castro, o Governo Federal não poupará recursos para enfrentar o zika vírus e conter a epidemia de microcefalia, que é o problema número um do Brasil. Para isso, o governo brasileiro está realizando pesquisas, em parceria com o governo americano, para a criação da vacina.

“Estávamos juntos à presidente Dilma Rousseff quando ela deu um telefonema ao Barak Obama e estabelecemos essa parceria”, diz Marcelo Castro, reforçando que virão ao Brasil equipes americanas para estudar o vírus juntamente com institutos brasileiros.

Segundo Marcelo Castro, atualmente existem três linhas de pesquisa que estão empenhadas em desenvolver a vacina o mais breve possível, em prazo de, no mínimo, três anos. “O desenvolvimento da vacina é a prioridade do Ministério da Saúde”, destaca.

A legislação brasileira permite o aborto nos casos de gravidez resultante de estupro, quando há risco de morte a mãe e em situação de feto com anencefalia. A Confederação Brasileira dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou uma nota criticando a proposta de aborto para casos de microcefalia e considerou um “total desrespeito à vida”. 

Saída do Ministério

Marcelo Castro negou também que sairá do ministério para reforçar a bancada contra impeachment da presidente Dilma Rousseff que será discutido com a volta do Congresso.

“Esse assunto [saída do ministério] não foi discutido em profundidade com o partido. É assunto fora de pauta”.

Castro admitiu que o PMDB está dividido sobre o impeachment, mas o tema perdeu força nos últimos dias.

“Na Câmara, como todos sabem, tem um PMDB que apoia Dilma e eu me incluo nessa ala, e tem um grupo contrário a presidente, alguns radicais a favor do impeachment...o assunto perdeu força completamente, saiu do noticiário, praticamente não se fala mais nisso, eu acho que está mais próximo de já morreu do que está vivo”, disse.

“Peço que a população dedique 15 minutos por semana, não é muito,  fazer uma vistoria em casa para eliminar o mosquito Aedes Aegypti”, disse Marcelo Castro. 

Ele citou a cidade de Água Branca, no interior do Piauí, como exemplo para combater o mosquito. Lá, a população adotou um ‘selo verde” para casas sem foco de mosquito e “selo vermelho” para residências que foram encontradas lavras do Aedes Aegypti.  

Para o ministro, o “problema número um do País é a epidemia de microcefalia” e que a presidente Dilma Rousseff já garantiu recursos. 

“Nós do Ministério da Saúde entendemos que o problema número um hoje, se numerássemos 100 problema no Brasil, o número um no nosso entendimento é a epidemia de microcefalia que estamos vivemos e não faltarão recursos”.

 

 

Flash de Eduardo Marchão e Yala Sena
redacao @cidadeverde.com

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