Os taxistas, através das cooperativas de Teresina, já estão começando a instalar o Botão do Pânico em seus veículos, na tentativa de minimizar a violência contra a categoria, que vem aumentando na capital.
A reportagem do Jornal do Piauí desta quinta-feira (18), mostrou que a perspectiva é de que, inicialmente, 600 profissionais devam fazer uso do botão a partir do próximo mês (março). Em menos de um ano, quatro taxistas já foram assassinados em Teresina, além das situações de violências registradas.
O sistema do Botão do Pânico vai funcionar da mesma forma do utilizado pela justiça, em casos de mulheres vítimas de violência. Depois de instalado no carro, o taxista pode apertar botão, quando sentir alguma ameaça. Depois que ativa o botão, os outros taxistas são acionados para auxiliar o motorista em momentos de suspeita de assaltos ou situações de tentativa de homicídio, por exemplo.
O presidente do Sindidato dos Taxistas de Teresina, Raimundo Bezerra, afirma que o sindidcato está investindo mais de R$ 400 mil na instalação dos botões. Raimundo Bezerra está em busca de um reforço da polícia em abordagens policiais nas ruas, para conter os ataques a taxistas e a realização de blitzen na capital.
Ele diz que a violência tem arranhão até a convivência dos taxistas com clientes e quer de volta a paz para os envolvidos. A categoria quer também que o dispositivo de segurança seja instalado na Polícia Militar, para que os alertas cheguem à polícia antes mesmo de chagar os colegas de profissão”, destacou o presidente.
O Major Jonh Feitosa, Relações Públicas da PM, disse acreditar que a parceria com os taxistas será possível.
“Já estivemos reunidos com os taxistas, a PM se colocou a disposição para auxiliá-los e aguardamos para que o sindicato possa conversar e encaminhar a demanda para a diretoria e para a equipe técnica verificar a viabilidade. Tudo vai ser estudado, acredito que possa ser visto de forma rápida, pode ser estudado para saber se podemos fazer esse link. E, de um modo geral, a polícia também tem intensificado as ações de combate a violência, fazendo averiguações a veículos e intensificando as blitzen”, afirmou o major.
Lyza Freitas
[email protected]
