Neste momento de crise, a vice-governadora Margarete Coelho (PP) destacou que os municípios ficam ainda mais fragilizados quanto às receitas e despesas e que a parceria e integração entre os três poderes nessa conjuntura atual deve ser reforçada.

“É um ano de dificuldades para todos os entes federativos e o município, por ser o último da fila, termina sendo aquele mais sacrificado sobre quem recaem os maiores encargos e onde os recursos chegam mais escassos. Então essa parceria entre Estados, municípios e União buscando uniformizar as políticas, uma forma de melhorar os repasses financeiros em algumas políticas mesmo, de contribuir diretamente, é importantíssimo”, destacou a vice-governadora.

A problemática recai, no entanto, na falta de recursos e na dificuldade de maiores repasses para os municípios, representada, por exemplo, na queda do Fundo de Participação dos Municípios, o que compromete o desenvolvimento e até o pagamento das despesas das cidades. Contudo, Margarete é otimista, e diz que a força da pactuação entre os poderes pode amenizar os problemas econômicos e financeiros das localidades.

“A gente vê hoje todos os municípios passando pelas mesmas dificuldades, mas precisamos que haja essa integração a fim de minimizarmos os impactos dessa crise, principalmente nos municípios, que é onde as pessoas vivem, fazem tratamento de saúde, precisa-se de segurança pública e que as políticas públicas realmente são aplicadas, e esse apoio, bom relacionamento, esse dar as mãos é mais importante”, finalizou a vice-governadora.

Lyza Freitas
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