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Laudo confirma falha humana na colisão do metrô com trem

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O presidente da Companhia Metropolitana de Transporte Público (CMTP), Antônio Sobral, divulgou nesta terça-feira (01), que o laudo técnico constatou que o acidente entre um trem de carga da Transnordestina e o metrô de Teresina, no dia 11 de novembro de 2015, foi ocasionado por uma falha humana. Com a colisão, duas pessoas morreram. As vítimas foram o maquinista do metrô, Gilvan Soares de Brito, e o auxiliar de maquinista da Ferrovia Transnordestina Logística (FTL), Gilvan Camelo da Silva. Outro funcionário do metrô, Aderson Luiz do Nascimento, pulou do trem e ficou hospitalizado.

Um relatório foi feito pela empresa e de acordo com Antônio Sobral, retratou tudo o que aconteceu no dia do acidente. Ele diz que pode ter havido falha de ambas as partes. "Foi feito o levantamento, analisadas as máquinas, a via permanente, o sistema de comunicação e as gravações que foram realizadas pelos controladores de tráfego, para que a gente possa analisar com toda certeza o que aconteceu. Como não existia qualquer problema nas máquinas e nas linhas ou no sistema de comunição, a gente está fazendo uma avaliação preliminar de que realmente o que determinou o acidente foi uma falha humana, porque o maquinista avançou o bloqueio mesmo sem ter autorização dos controladores da Transnordestina para isso", defendeu.

Antônio Sobral explicou que foi feita uma sindicância pela própria Transnordestina para apurar o acidente, que na realidade estava colhendo provas para retratar o que ocorreu no dia. "Nós tivemos, no dia do acidente, uma paralisação da composição do metrô às 8h30 (noite) para que fosse determinado um serviço com um trem de laço na linha e que o trem retornaria a essa mesma linha após a saída desse trem de laço. E infelizmente, quando o metrô entou na linha, o de laço ainda estava na linha singela e ocorreu o acidente".

Contudo o laudo preliminar não determinou de quem foi a falha e um estudo mais aprofundado deve ser feito. Antônio esclareceu que diante de todas as informações do relatório, ainda é preciso analisar e determinar quais foram as falhas, exatamente, e quem cometeu a falha determinante. "O que estamos imaginando é uqe não foi apenas uma falha, mas uma sucessão de falhas ou pequenas que foram determinantes. Pode ter havido falhas de ambas as partes". 

Ainda segundo o presidente, quantos as providências depois do acidente, ele disse que já está determinado que o trem do metrô só entre ou saia da  oficina quando o outro retornar, que o metrô só vai entrar na linha intermediária quando o outro chegar na mesma instalação da oficina e que não seja feita licença ou liberação até um ponto intermediário, como foi feito nesse acidente. A outra providência que está sendo tomada é que ambas as empresas tenham as localizações dos trens que estão fezendo linha havendo uma integração entre as empresas.

 

Sobre o acidente 


O metrô de Teresina chocou-se, no dia 11 de novembro de 2015, com um trem de carga da empresa Transnordestina, que transporta cimento para a capital. O acidente ocorreu próximo ao cruzamento da linha férrea na avenida Higino Cunha, por volta das 16h. O local já é conhecido por registrar constantes acidentes, em sua maioria envolvendo carros de passeio. Duas equipes de resgate do Corpo de Bombeiros foram enviadas ao local. 

Segundo testemunhas, o metrô seguia para o centro de Teresina quando colidiu com o trem - que fazia o sentido inverso. Na época, o funcionário que sobreviveu ao acidente, identificado como Aderson Luis do Nascimento, disse à TV Cidade Verde que tudo foi muito rápido. "Eu não vi nada. Foi de repente e eu pulei. Deus salvou a minha vida”. 

Já o diretor-presidente da Companhia Metropolitana, Antônio Sobral, informou que o trem de passageiro circulou, no dia do acidente, até 9h da manhã, e foi recolhido para garagem já que a Transnordestina iria fazer serviços na linha, como distribuição de brita. Ele disse ainda que o trem de passageiro ficou de retornar ao trabalho às 16h para operar no horário de pico e quando voltou o trem de serviço ainda estava na linha.

 

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