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Brasil: Maioria dos executivos vê poucas chances de aumento salarial em 2016

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Pesquisa da Thomas Case & Associados, consultoria de transição de carreiras, mostrou que 76% dos executivos brasileiros acreditam que não será possível pedir um aumento de salário em 2016.

Com menos vagas disponíveis, 73% dos profissionais não pensam em trocar de emprego neste ano e 72% também disseram que não há perspectivas de promoção neste ano. Em 2015, 1,54 milhão de vagas formais foram fechadas, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em 2014, foram criados cerca de 420 mil empregos com carteira assinada.

Por outro lado, 27% dos participantes pensam em trocar de emprego nos próximos 10 meses. "Entendemos que existe uma relação direta entre os que pensam em trocar de emprego e os que não se sentem seguros no exercício da sua função na empresa, uma vez que 25% dos respondentes assim sinalizaram", avalia Norberto Chadad, CEO da Thomas Case & Associados e especialista em transição de carreiras

A primeira pergunta respondida pelos participantes da pesquisa buscava entender se houve troca de emprego por eles no ano de 2015. Apenas 8% sinalizaram positivamente, sendo que igualmente, 17% aceitaram cargo e salário mais baixos que o anterior e o desafio de mostrar seu talento para crescer na empresa; 17% aceitaram cargo similar ao anterior, porém com salário mais baixo; 17% também ficaram com cargo e salário similares ao anterior, porém com melhores possibilidades de crescimento; 7% conseguiram um cargo superior com salário similar ao anterior e, surpreendentemente, 42% conquistaram cargos e salários superiores aos anteriores.

Entre os que não trocaram de emprego em 2015, 70% permaneceram com o mesmo cargo e salário; 7% conquistaram um novo cargo, porém com o mesmo salário; 11% conquistaram um novo cargo com algum aumento salarial e 12% permaneceram no mesmo cargo, mas a empresa solicitou uma renegociação dos valores acordados.

Na pesquisa, realizada no início do mês de fevereiro, 34% ocupam cargos de gerência; 25% são coordenadores; 24% atuam como analistas; 14% são de diretoria e 3% ocupam cargos de presidência nas suas empresas. 36% dos entrevistados são da área de recursos humanos; 11% da área administrativa; 10% do financeiro; 8% da tecnologia da informação; 6% de vendas; 5% de engenharia; 3% da área de logística; 2% de marketing, jurídica e suprimentos; 1% de compras e 14% de outras áreas.

 

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