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Jovem baleada no Corso permanece no HUT e pede para voltar para casa

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A jovem Pâmella Leão, 23 anos, atingida com um tiro na cabeça durante o Corso de Teresina no dia 30 de janeiro deste ano, está se recuperando da cirurgia pela qual passou no início dessa semana, após sofrer duas convulsões e apresentar uma hidrocefalia. A irmã de Pâmella, Cristiane Gomes, diz que a jovem pede para voltar à sua casa. Ela ainda não tem previsão de alta. 

"Ela estava melhorando bastante, já conseguia segurar o telefone e conversar, estava tendo mais força nas mãos, mas depois das convulsões, ela voltou bastante na evolução. Mesmo assim, ela continua falando, mexe as mãos e pede para voltar para casa", declarou. 

A irmã destacou que ela ainda não conversou sobre o dia que ela foi atingida pelo tiro. Ela conversa pouco, mantém o tom de voz baixo, mas reconhece todos os amigos e familiares que já a visitaram e pede para falar com seus sobrinhos. 

"Ela adora meus filhos, gosta muito de conversar com eles, foi uma das primeiras coisas que ela quis, foi falar com eles", disse a irmã. 

Investigação

A Polícia ainda aguarda a recuperação de Pâmella para colher o depoimento da jovem. A arma do crime, uma pistola ponto 40, já foi identificada. O suspeito de ser proprietário da arma é um policial, que já foi ouvido pela polícia e estava de plantão no evento. No depoimento, o policial alegou que foi trabalhar sem a arma porque teria sido furtada da sua casa no dia do evento, mas não comunicou ao superior e nem registrou Boletim de Ocorrência. 

Além do policial suspeito de ser o proprietário da arma, outras testemunhas já prestaram depoimento. 

Uma amiga da Pâmella, de 17 anos, é a principal suspeita do disparo. Ela alega que o tiro foi acidental. Em depoimento ao delegado Ademar Canabrava, a adolescente disse o grupo de amigas, que ela e Pâmela fazem parte, estavam dançando a música “Paredão Metralhadora”. A adolescente estava com a arma na mão quando o disparo acidental ocorreu. 

Na época do depoimento, Canabrava concedeu entrevista ao cidadeverde.com, no dia 02 de fevereiro, com as seguintes declarações: “ela diz que uma pessoa estava embriagada e com uma arma ao seu lado nos quiosques da margem do Rio Poti. As amigas teriam pego a arma e começaram a brincar. Uma apontando para a outra, quando essa jovem de 17 anos pegou a arma, a outra segurou na mão dela e fez a arma disparar atingindo a Pâmela”, afirmou o delegado.

 

Maria Romero
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