Um detento foi morto com diversas perfurações de barras de ferro na manhã desta sexta-feira (1º), na Casa de Custódia de Teresina. Identificado como Felipe Araújo Vaz Santana, conhecido como Vaz e Jacaré, ele tinha 24 anos e teve seu corpo deixado em uma das celas do pavilhão D da unidade prisional. O motivo que levou ao assassinato do preso ainda será investigado. Essa é a 11ª morte do ano nos presídios do Piauí.

De acordo com o presidente do sindicato dos agentes penitenciários do Piauí, Sinpoljuspi, Cleiton Holanda, o preso foi morto com barras de ferro retiradas da própria estrutura da unidade.  A perícia criminal e a Delegacia de Homicídios está no local. 

"A gente nota a fragilidade do sistema por essas coisas. São barras das próprias paredes usadas para matar um preso. Não há como os agentes ficarem vigiando os presos, não existem câmeras de segurança. A unidade está superlotada", declarou. 

Ele informou que na unidade há apenas 300 vagas e abriga 980 detentos. Em todo o sistema prisional piauiense, há 2 mil vagas e mais de 4 mil detentos. 

A Secretaria de Justiça divulgou nota sobre o ocorrido, leia na íntegra: 

NOTA

A Gerência da Casa de Custódia de Teresina informa que o detento Felipe Augusto Vaz Santana, de 24 anos, conhecido como "Jacaré", estava preso por roubo e furto e foi encontrado morto na cela 18 do Pavilhão D da unidade, durante uma vistoria realizada pelos agentes de segurança, nesta sexta-feira (1). A Delegacia de Homicídios se encontra no local investigando o ocorrido e a perícia está sendo realizada.

Gerência da Casa de Custódia de Teresina

 

Maria Romero
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