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PM deverá confeccionar novo projeto de segurança para eventos no Albertão

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O Ministério Público estabeleceu em reunião que a Polícia Militar deverá confeccionar um novo projeto de segurança, elaborado em conjunto com a FUNDESPI e a Federação de Futebol no Piauí para assegurar a segurança de eventos desportivos realizados no Estádio Governador Alberto Silva, O Albertão.

A 32ª Promotoria de Justiça de Teresina, especializada na defesa do consumidor, reuniu-se com representantes da Polícia Militar, da Fundespi, Vigilância Sanitária, Bombeiros e das torcidas organizadas Esporão do Galo e Família Riverina.

A Promotora de Justiça Graça Monte conduziu a reunião, na qual várias irregularidades na segurança e estrutura do estádio foram relatadas. Ela questionou o Major Veloso, do Corpo de Bombeiros, sobre a liberação do estádio para 40 mil pessoas, mesmo com a existência de quesitos do Laudo Técnico de Prevenção e Combate de Incêndio prejudicados e inadequados. O Major respondeu que a Federação de Futebol do Piauí e FUNDESPI deram garantias que possibilitavam a liberação.

A Polícia Militar afirma estar desenvolvendo um protocolo para reforçar a revista e o impedimento de acesso de objetos proibidos ao interior do Estádio, mas alega também que a responsabilidade não é somente da PM, mas também do clube detentor do mando de jogo e da entidade organizadora.

Algumas falhas foram apontadas pela Família Riverina na revista dos torcedores e no isolamento das torcidas organizadas, assim como a inexistência da faixa de pedestres, a necessidade de melhorias para a saída dos torcedores, a fim de evitar os tumultos classificados como recorrentes pela torcida.

Os problemas apontados teriam contribuído para a confusão entre torcidas no último jogo entre River e Flamengo, em que se denunciou a utilização de materiais proibidos no interior do Estádio, os quais deveriam ser identificados na revista.

Em relação a estrutura hidrossanitária do Albertão, Aécio Ramos, representante da Vigilância Sanitária, ressaltou a existência de grandes problemas, que não estão sendo sanados pela ausência de empenho na execução. Alega que são concedidos prazos razoáveis, mas que são continuamente desrespeitados.

Ribamar Araújo, da FUNDESPI, explicou que existe dificuldade na captação de recursos para realizar as obras necessárias, assim como na aprovação do projeto e nos trâmites internos licitatórios. Informa, ainda, que melhorias foram feitas no estádio em 2015 pra permitir sua utilização.

 

Rayldo Pereira
Com informações de MP/PI
[email protected]

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