O advogado André Bispo e mais duas pessoas foram indiciadas por terem facilitado a entrada de celulares no sistema prisional do Piauí. O caso ocorreu no mês de março, quando agentes da Casa de Custódia flagraram 42 baterias de celular com um detento. O caso está sob responsabilidade da delegada Rejane Piauilino, do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco).
As investigações apontaram que o advogado foi o responsável por agendar a visita com o preso identificado como Carlos Júnior, que estava com as baterias de celular e cerca de R$ 300 em dinheiro, e também foi indiciado. Esse detento seria o intermediário, responsável por repassar os acessórios para um outro preso, que ainda não foi identificado.
Além do advogado e do detento, um agente penitenciário também foi indiciado. Ele teria facilitado a entrada das baterias, negligenciando a passagem do detector de metais no advogado. Assim, André Bispo teria tido acesso ao cliente e repassado os acessórios. O crime só foi descoberto porque Carlos Júnior estava muito nervoso e ao ser submetido a uma revista pessoal, por outros agentes penitenciários, foi flagrado com os objetos.
O crime prevê prisão de dois a quatro anos.
Graciane Sousa
Com informações Tiago Melo (TV Cidade Verde)