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PSB retira pré-candidatura e buscará apoios para coligação

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O PSB retirou definitivamente a pré-candidatura do deputado federal Rodrigo Martins à prefeitura de Teresina. O deputado falou ao Cidadeverde.com que o partido está conversando com os pré-candidatos para viabilizar uma chapa proporcional. Sobre o cenário nacional, que tem atrasado um pouco o andamento do processo eleitiral desse ano nos municípios, ele afirma que a crise política está interferindo diretamente nos trabalhos da Congresso, trazendo grandes prejuízos para o país, já que até agora os projetos não estão tramitando.

“Aqui em Teresina deixamos a disposição dos vereadores, estamos conversando com os pré-candidatos, buscando apoios para fazermos uma composição para viabilizar uma chapa proporcional. Optamos pela retirada da pré-candidatura, por entendermos que seria mais favorável a reeleição de mais vereadores”, explicou o deputado.

No Congresso Nacional, ‘os trabalhos estão realmente parados”, de acordo com Rodrigo Martins, porque está existindo uma luta que o PSB já encampou nacionalmente, para fazer uma “faxina na Casa”, que pede, inclusive, o afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB). Ele diz que “o foco do PSB é a remoção do Cunha”.

“Estamos reunindo muitas denúncias contra parlamentares que têm o nome sujo e a partir disso, estamos elaborando um projeto de Lei, deixando bem claro que pessoas que estejam respondendo a qualquer tipo ação no Conselho de ética da Câmara não possam ocupar nenhum cargo na Mesa Diretora, como é o caso do Eduardo Cunha”, destacou Rodrigo Martins.

Ele explica que na verdade é um projeto de resolução que está sendo feito pelo partido, com o entendimento de que Eduardo Cunha ou qualquer outro deputado não podem participar de nenhum trabalho na direção da Casa, por ser réu em qualquer processo que sejam, no caso de Cunha, de processo de corrupção que corre no Supremo Tribunal Federal.
 
“Na verdade, é uma medida judicial cautelar preventiva. E paralelo a isso, há uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que defina que o presidente só possa de licenciar em casos de férias ou viagem a trabalho com datas superiores a 15 dias”.

Ele lembra ainda que os trabalhos na Câmara estão parados até agora, pela falta de definição das comissões técnicas. “Ontem houve uma reunião com os líderes dos partidos, onde foi colocado que os nomes não foram encaminhados e como os processos têm que passar pelas comissões antes para que eles andem e sejam votados depois, a aprovação de matérias está prejudicando o andamento dos processos na Casa. Muitos estão em pauta, mas não andam”


Lyza Freitas
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