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Wellington reitera que tem esperança de Elmano mudar voto

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O governador reiterou nesta segunda-feira (02) que ainda tem esperança de que os senadores Elmano Férrer (PTB) e Ciro Nogueira votem contra o impeachment no Senado, mesmo eles tendo declarado publicamente que votarão a favor. Hoje começou a circular em sites nacionais, a informação de que Elmano teria mudado seu voto e que iria votar contra o impedimento da presidente Dilma Rousseff (PT).

“É uma hora de muita serenidade, o que tenho pregado é que continuo avaliando que tanto o senador Elmano, como a Regina e o Ciro saberão captar um sentimento que há muito forte no Piauí, e principalmente do que já ouvi da boca dos três, de que não há crime de responsabilidade, Então eu acho que ainda há possibilidade, eu ainda tenho essa esperança de que a gente tenha o apoio, não propriamente à presidente Dilma, mas o voto consciente com base na Constituição”, reafirmou Wellington.   

 negou veementemente que possa exonerar o secretário de Governo no Piauí, Merlong Solano (PT). Nesta segunda-feira (02), ele declarou que é preciso respeitar as opiniões individuais, como as proferidas por Merlong e que elas não representam o posicionamento de um governo em geral. o secretário declarou na semana passada o seu repúdio ao presidente do PP, senador Ciro Nogueira, e a deputada federal Iracema Portella (PP) por terem votado a favor do impeachment.

As declarações, de acordo com informações de bastidores, geraram insatisfação em certas alas do PT, que não concordaram com as opiniões polêmicas de Merlong, e querem que o secretário deixe a pasta.   

“Não há nenhuma tratativa nessa direção. Não tenho esse reconhecimento. Outro dia o secretário externou o posição pessoal de forma pública. Eu pessoalmente fiz questão de vir a público dizer que não era a minha, nem a posição de um governo. Agora, vivemos em uma democracia, é importante que tenhamos esse respeito a individualidade”, declarou Wellington Dias em solenidade de inauguração do setor de Oncologia no Hospital Universitário do Piauí (HU), na zona leste de Teresina.

Quanto às informações que surgem na mídia de que em um eventual governo Michel Temer (PMDB), com a saída de Dilma, haverá corte de mais de 800 mil pessoas do Programa Bolsa Família, o chefe do exectuvo afirmou que haverão reações em naifestações contra o fato, se vier a acontecer.
“Primeiro, não será pacífico, estamos falando de 800 mil pessoas pobres. Não posso eu governador, não podem os parlamentares, não podem as pessoas, o povo brasileiro achar como algo normal. Não será tratado como normal, haverá reação, e é por isso que acredito que a gente precisa ter muito cuidado com esse processo. Tenho a esperança que a Constituição será respeitada, acho que haverão as condições de um entendimento pela manutenção da democracia, mais creio que qualquer que seja o resultado, vamos trabalhar pelo compromisso com os mais pobres”.

 

Lyza Freitas
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