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CRM denuncia atuação de falso médico em hospital no interior do Piauí

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Operação realizada pelo Conselho Regional de Medicina (CRM) em 20 hospitais e unidade de saúde constatou a atuação de um médico falso no interior do Estado, além de várias irregularidades no atendimento ao paciente.  

O falso profissional, segundo o CRM, estaria atuando no município de Porto (183 km de Teresina) usando os dados de outro médico. O suspeito foi identificado como Rafael Gonçalves Rodrigues.

O presidente do CRM do Piauí, Emmanuel Fontes, informou que registrou um Boletim de Ocorrência contra Rafael Rodrigues por exercício ilegal da medicina e falsidade ideológica.   

“Ele estava utilizando o carimbo com registro falso (de outro médico), o que configura crime de falsidade ideológica. O CRM-PI registrou BO na delegacia de Porto e encaminhará ofício solicitando investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal”, informou o presidente.

O Conselho destacou que o hospital será notificado, por ser o responsável pela contratação da escala de plantonistas. Segundo o presidente a contratação sem averiguação correta da procedência de suas equipes de saúde, o que pode acarretar na insegurança da população.

O hospital Municipal Roosevelt Bastos também atua com várias irregularidades, como falta de estrutura física e falta de equipamentos, além de escala incompleta de médicos, o que será notificado também pelo CRM-PI.

"É muito indevido chamar aquela estrutura de hospital. Faremos um indicativo de interdição ética no Hospital de Porto", pontuou Emmanuel Fontes.

Além do hospital Municipal Roosevelt Bastos, em Porto, o CRM também verificou a situação de unidades de saúde em outras cidades do interior do estado. "Fizemos a avaliação de 20 cidades, algumas foram boas, como em Luzilândia que o Hospital está bem equipado e funcionando bem. O Hospital de Esperantina, embora o centro cirúrgico não tenha uma sala de recuperação, também está bem. Tivemos algumas melhoras", afirmou o presidente do CRM-PI.

No entanto, Emmanuel Fontes alerta para a falta de equipamentos essenciais no cuidado a saúde. "Constatamos que aparelho de ressuscitarão cardiopulmonar nenhuma unidade básica ou mista coloca esses aparelhos se foi aplicada uma injeção em uma pessoa e ela tiver um choque anafilático no momento  ela estará morta se não tiver esse aparelho", finalizou.

 

Flash Yala Sena
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