Nessa segunda-feira (02), pela primeira vez, o deputado federal Marcelo Castro se reuniu com a executiva estadual do PMDB-PI, após deixar o Ministério da Saúde, no fim do mês passado. Ao reassumir a presidência do partido no Estado, o parlamentar discutiu basicamente a reorganização da sigla nos municípios do interior. Em entrevista à TV Cidade Verde, o piauiense fez um retrospecto dos seis meses de trabalho à frente da pasta em Brasília. 

"Eu procurei aumentar os recursos para o Piauí. Liberar recursos para todos aqueles municípios que nos procuraram. Procuramos organizar a Saúde no Piauí e em várias reuniões que tivemos para descentralizar as ações da Saúde no nosso Estado", disse Castro.

Na semana anterior à votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) no Senado cresceram os rumores de que ela estaria pensando em renunciar e propor a realização de novas eleições presidenciais ainda em 2016. Para Castro, nada justifica a saída da petista. 

"Só em casos excepicionalíssimos no presidencialismo, que é quando o presidente da República comete crime de responsabilidade, é que ele pode ser destituído do poder, pode sofrer o impeachment. Nem de longe, a presidente Dilma cometeu nenhum crime de responsabilidade ou desrespeitou nenhuma lei do país. Ela é uma pessoa digna, honrada. Eu não tenho nenhum dúvida que a história vai retratar esse momento que estamos vivendo como um retrocesso democrático", disse o peemedebista. 

Mesmo declarando apoio a petista, Marcelo Castro acredita que a relação com o vice-presidente Michel Temer não será afetada. 

"Meu relacionamento com o Temer sempre foi um relacionamento excepcional, tranquilo, sempre um relacionamento harmonioso. Todas as vezes que o Temer foi candidato a presidência da República contou com o meu voto, meu trabalho e minha participação e da minha parte não existe nenhuma rusga no nosso relacionamento", disse o peemedebista. 

Graciane Sosua
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