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Conclusão dos laudos de menina morta deve sair dia 15, diz delegado

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O gerente de Policiamento Metropolitano, delegado Luci Keiko, negou que o laudo do inquérito sobre a menina Francisca Alice Silva Barreto, 10 anos, que supostamente morreu após participar de ritual de magia negra, em Timon, aponte que ela sofreu abuso sexual e que a “garrafada” que tomou seja o real motivo de sua morte.

“Não podemos garantir que houve abuso. A delegada e a médica responsáveis ficaram de fazer ainda algumas perguntas com os envolvidos, para depois analisar de forma mais nítida se houve e quando houve algum tipo de abuso”, explicou o gerente.

De acordo com Luci Keiko, a perícia tem até 15 de maio para concluir as investigações e não há ainda confirmação de que a morte tenha ocorrido em razão da ingestão do líquido. Ele destacou também que a investigação está sendo feita de forma minuciosa, porque não é fácil decifrar quem praticou o abuso.

Ele informou que o líquido da “garrafada” apresentado pelo pai de Alice com o que a garota tomou está sendo examinado, para que seja ou não constatado se foi determinante para a morte e se assim, pode ter ocorrido envenenamento.

“O inquérito está sendo feito de forma responsável, com bastantes critérios e as informações serão essenciais para depois a perícia concluir sobre a causa da morte e delegada responsável vai tomar as medidas cautelares, se for o caso”.  

O delegado observou que “uma coisa é constatar abuso e outra é constatar quem fez. Porque no crime de estupro, a principal testemunha geralmente é a vítima e infelizmente a garota faleceu. Então é preciso muita precaução antes de indicar suspeitos e tudo está sendo investigado”.

Luci Keiko disse ainda que está havendo uma investigação da polícia com as outras sete crianças que também podem estar participando do ritual de magia negra na cidade de Timon. O delegado disse que há investigação sobre o caso delas e que estão sendo realizados exames em cada uma, depois que foi constatado que também apresentavam lesões sueprficiais no corpo e cabeça quase raspada, por exemplo, como aconteceu com Alice. Três delas já passaram por exame.

Segundo o gerente, desde o início do depoimento do pai de Alice, ele diz que ela não era a única criança que passava pelo ritual de purificação.

 


Lyza Freitas
redaçã[email protected]
 

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