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Caso Pâmella: polícia faz acareação entre testemunhas e amiga depõe novamente

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A morte da jovem Pâmella Beatriz Leão, 23 anos, completou três dias e familiares ainda buscam esclarecimentos sobre o caso. Uma adolescente de 17 anos foi apontada como responsável por efetuar o disparo, mas a arma- bem como o seu proprietário- ainda não foram identificados. Familiares acreditam que o tiro que matou a vítima não foi acidental e afirmam que pessoas que estavam com Pâmella, no momento do ocorrido, mudaram o depoimento, após sua morte. 

Para tentar elucidar o caso, a Polícia Civil fez uma espécie de acareação entre as amigas de Pâmella. Uma das meninas que estava com a jovem, quando ela foi alvejada, prestou novo depoimento, nesta semana. Na versão contada pelas amigas, o homem que estava próximo à Pâmella era jovem e tinha entre 30 e 35 anos, bem diferente do tenente da PM, que seria o dono da arma e estaria em um outro ponto da avenida Raul Lopes. Porém, a arma desse militar desapareceu, mas o sumiço da pistola só foi comunicado dois dias após o ocorrido.

"Os três funcionários do quíosque onde a vítima estava e as três travestis amigas da Pâmella, disseram que a pessoa que estava no trailler com a arma em cima da mesa era jovem com idade entre 30 e 35 anos e o subtenente tem 51 anos", disse o delegado Wilo Gomes, titular do 12º DP. 

A família ainda aguarda explicações sobre o caso e pede Justiça. "A gente que saber quem é a pessoa que estava com arma. O que a pessoa quer em um lugar como aquele com uma arma. Queremos a história certa: quem é o dono da arma e cadê essa arma", desabafa Cristiane Gomes, irmã da vítima. 

O delegado que investiga o caso ressalta que ainda não é possível afirmar quem é o proprietário da arma. "Isso ainda é uma incognita e vamos investigar. Infelizmente, a arma não foi apreendida no dia do fato", reitera. 


Graciane Sousa
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