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Entidades buscam apoio e TV Cidade Verde abraça a parceria em defesa dos deficientes

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A TV Cidade Verde recebeu na manhã desta quinta-feira (5) a visita de cinco entidades que dão apoio à pessoa com deficiência no Piauí. Unidas, as instituições pediram apoio e lançaram uma ideia de parceria para que possam melhorar e ampliar seus serviços.   

Participaram da reunião, representantes da Associação dos Amigos dos Autistas (AMA), Associação dos Portadores de Mielomeningocele e Hidrocefalia (AMH), Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Picos e Parnaíba, além da Associação dos Deficientes Visuais de Campo Maior (ADVIC). 

Os representantes das entidades foram recebidos pelo presidente da TV Cidade Verde, Jesus Tajra Filho e pelo superintendente da emissora, Adala Carnib. 

Participaram também da reunião o secretário Estadual para Inclusão da Pessoa com Deficiência, Mauro Eduardo e Helena Lima, fundadora da Ama e diretora de gestão da Secretaria Estadual para Inclusão da Pessoa com Deficiência. 

Em seus relatos, as cinco instituições destacam a falta de recursos financeiros como um dos grandes entraves. 

A Apae de Parnaíba informou na reunião que tem em média R$ 120 mil de despesas por mês, sendo que o recurso assegurado é de apenas R$ 100 mil mensais. No local, são oferecidos serviços nas áreas educacional, profissional, esporte, lazer e artes.

"A conta não está fechando. É essa parceria terá ganho não só material, mas social também. Ainda existe muito preconceito  e é preciso combate-lo”, disse Socorro Paula dos Santos, presidente da Apae de Parnaíba.

A presidente da Apae de Parnaíba ressalta ainda que o local conta com um consultório odontológico que não está em funcionamento por falta de recursos. "Temos equipamentos, mas falta material e profissionais para trabalhar. O consultório já está parado há dois anos", reitera. A Apae de Parnaíba atende cerca de mil pessoas.

Apae Picos

A Apae de Picos- que foi fundada há 37 anos- também enfrenta problemas semelhantes, mas o único convênio que a instituição tinha com o Ministério de Desenvolvimento Social (MDS) foi suspenso em janeiro. A renda fixa mensal é de apenas R$ 900, resultado de doações de voluntários. O local atende em média 90 pacientes entre adolescentes e adultos que têm que estar matriculados no ensino regular para frequentar a Apae.

Carmelita Carmem de Trindade Araújo, presidente da Apae de Picos, destacou que um sonho é a clínica da entidade ser credenciada pelo SUS.

“A Apae de Picos quase chegou a fechar as portas, mas foi realizado um bingo de um garrote e conseguimos reerguer. Essa parceria com a TV Cidade Verde irá ajudar a enlarquecer essa oportunidade e nos ajudar nessa luta”, disse Carmelita. 

AMA-Teresina

A AMA em Teresina conta com 54 profissionais de diversas áreas para atender quase 160 pacientes. A presidente Maria Rosália Sousa Oliveira ressalta que o maior desafio é ampliar a estrutura física para atender uma fila de espera de 93 pessoas, entre crianças, adolescentes e adultos. Outra demanda é a aquisição de materiais para manutenção do espaço como lâmpadas e material didático. 

Mensalmente, a instituição recebe repasse da prefeitura de Teresina para o pagamento de profissionais de saúde, educação e assistência social e compra de material de limpeza. "Essa é a única receita fixa. O resto a gente consegue com eventos e doações". 

AMH- Teresina

A AMH é uma casa de apoio para pacientes do Piauí, Maranhão e Pará com mielomeningocele e hidrocefalia. O local é mantido apenas de doações e as dificuldades são variadas. 

"Precisamos melhorar a estrutura física, acessibilidade, o forro está caindo, existe apenas um quarto com ar-condicionado para as crianças e o outro é muito quente. Necessitamos de alimentos para as mães e crianças, sondas uretrais, fraldas descartáveis. Necessitamos também de um quarto só para homens. Precisamos cobrir a quadra", disse Sônia Maria, presidente da instituição.

A AMH existe há 12 anos e funciona em um antigo depósito para armazenamento de materiais escolares, cedido pelo Estado. A instituição tem 567 cadastrados entre crianças e adultos que vêm para o Estado fazer cirurgia e ficam abrigados na nossa AMH. 

"A expectativa dessa parceria com a TV Cidade Verde é muito grande. Acreditamos que agora vai dar certo. Não é só uma questão financeira, mas de cidadania. As pessoas com deficiência têm que serem vistas. As expectativas são as melhores possíveis e com fé em Deus vai dar tudo certo", disse Sônia Maria.

Advic- Campo Maior

Outra instituição que necessita de auxílio para melhorar a estrutura física é a Advic, em Campo Maior, que existe há 22 anos. No local são atendidas em média 60 pessoas com algum tipo deficiência visual.

"Nosso sonho é ver o prédio acessível e seguro para os nossos beneficiários. Precisamos de uma reforma geral no prédio para torná-lo acessível. A TV é uma emissora comprometida com as causas da deficiência. Hoje a instituição faz 22 anos e coincidentemente estamos aqui nessa luta", disse Paulo Henrique Rodrigues, presidente da Advic. 

Causa abraçada

Após ouvir as cinco instituições, o presidente da TV, Jesus Tajra Filho, destacou que a emissora fica agradecida pela escolha e que abraçará a missão.

“Nos sentimos escolhidos para sermos instrumentos para ajudar a melhorar os serviços das entidades e mostrar as virtudes dessas instituições”, disse Jesus Tajra. 

O secretário Mauro Eduardo classificou como um “momento histórico” a parceria com a TV Cidade Verde e era uma aspiração desde o início de sua gestão.

“É a união de forças entre a sociedade, TV e instituições para arrecadar recursos e melhorar as estruturas das entidades. O SBT realiza o Teleton com maestria e a TV Cidade Verde tem toda credibilidade e vamos colher bons frutos”.

Helena Lima ressaltou que a partir de agora “é um só coração” irmanados para que o projeto seja um sucesso.

 

Graciane Sousa 
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