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Sejus promete abrir 740 vagas no sistema prisional piauiense

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A meta da Secretaria de Justiça é reduzir o índice de superlotação das unidades prisionais do Estado, a partir da execução de obras estratégicas, como a construção da penitenciária de Campo Maior e da Cadeia Pública de Altos. Somada as duas obras, serão abertas 740 novas vagas no sistema prisional. 

A Sejus estuda, também, a construção de uma nova unidade penal em Parnaíba. Obras de reforma estão sendo realizadas na Penitenciária Mista de Parnaíba, Casa de Custódia de Teresina e outra está prevista para iniciar na Penitenciária Regional Irmão Guido.

Além dessas iniciativas, a Sejus defende uma força tarefa com o Tribunal de Justiça, Ministério Público, Defensoria Pública e Secretaria de Segurança Pública, para traçar metas e medidas que diminuam, efetivamente, o excedente prisional no Piauí.

Com 70% da obra concluída, a construção da Casa de Detenção Provisória de Campo Maior entra em fase final. Em visita técnica realizada no local, nesta quarta-feira (18), o secretário de Justiça do Piauí, Daniel Oliveira, reforçou o compromisso de entregar, ainda este ano, a unidade com capacidade de lotação de 140 vagas.

O secretário Daniel Oliveira destaca que "a obra está transcorrendo de forma bastante positiva. Estamos trabalho em conjunto com a equipe financeira do Governo do Estado para garantir a viabilidade de todos os recursos. Nossa meta é acelerar a última parte da obra, para, assim, entregar a unidade ainda neste ano de 2016".

A Casa de Detenção de Campo Maior contará com um módulo administrativo, um de vistoria, um de visita íntima, um módulo educacional e um módulo para oficinas de trabalho, dois pavilhões, quatro guaritas e área estacionamento. Cícero Guedes, engenheiro responsável pela obra, observa a celeridade para entrega da nova unidade.

"As obras estão avançadas. Atualmente, estamos com 70% de toda a construção concluída. Estamos analisando com a Secretaria de Justiça um prazo para entrega e o prognóstico é para concluirmos ainda em 2016", explica o engenheiro. A obra conta com 89 funcionários trabalhando, inclusive com egressos do próprio sistema penitenciário.

Wesley Antônio é egresso e, hoje, trabalha como operário na obra da Casa de Detenção de Campo Maior. "É uma satisfação enorme poder colaborar na construção desse presídio, depois de ter passado pelo sistema prisional. Me sinto honrado por ter a oportunidade de estar trabalhando, ter saído da criminalidade e, hoje, poder ajudar minha família de maneira digna", diz.

A visita técnica foi acompanhada pelo subsecretário de Justiça, Carlos Edilson Sousa; os diretores da Diretoria da Unidade de Administração Penitenciária (DUAP), Enemésio Lima e Leandro Oliveira; Paulo César Marques, gerente adjunto da Unidade de Apoio Prisional (UAP); Gabriel Coutinho, encarregado da obra; e Paulo Afonso, engenheiro fiscal da Sejus.

Da Redação
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