Cidadeverde.com

Calero diz que Ministério da Cultura não agirá em prol de 'projeto de poder'

Imprimir

Ao tomar posse como ministro da Cultura nesta terça-feira (24), o ex-secretário de Cultura da cidade do Rio de Janeiro Marcelo Calero agradeceu ao presidente da República em exercício, Michel Temer, por dar "espaço" à área. Ele afirmou que agirá de forma “republicana” e “nunca a serviço de um projeto de poder”.

“Os programas da Prefeitura do Rio são vivo exemplo de gestão republicana. Modelo que será observado com máximo rigor. O partido da cultura é a cultura, não qualquer outro. Estaremos sujeitos àquilo que a sociedade demanda, nunca a serviço de um projeto de poder”, afirmou, indicando que financiamentos a projetos não observarão preferências partidárias dos artistas.

Ao assumir interinamente a Presidência, Temer anunciou uma reestruturação dos ministérios, que incluiu a extinção do Ministério da Cultura, transformado em uma secretaria do Ministério da Educação.

A decisão de Temer gerou fortes críticas por parte da classe artística. Sedes do MinC em várias cidades foram ocupadas, e músicos, como Erasmo Carlos e Caetano Veloso, por exemplo, participaram de um ato cultural contra a extinção do ministério no Palácio Capanema, no Rio de Janeiro, na semana passada.

No último fim de semana, porém, diante da polêmica em torno do assunto, o ministro da Educação, Mendonça Filho, anunciou que Temer havia recuado e decidido recriar o Ministério da Cultura, por meio de uma medida provisória – publicada nesta segunda (23) no “Diário Oficial da União”. Segundo Mendonça, a decisão de recriar o MinC foi um gesto para "serenar os ânimos" e de "reconciliação".

“Reconhecer a importância da cultura é reconhecer o papel de todos aqueles [...] que criam representações. Os artistas são trabalhadores que tecem os fios que desenvolvem a economia de nosso país e nos sistema como nacionalidade”, disse.

Fonte: G1

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais