Cidadeverde.com

Detido em ação da PM é suspeito de participar de estupro, diz oficial

Imprimir

O comandante do 9º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Araújo, disse ao GLOBO que o homem detido durante operação neste sábado no morro São José Operário, na Praça Seca, é suspeito de ter envolvimento no caso do estupro da jovem de 16 anos. Segundo o oficial, a PM chegou ao suspeito através de denúncias de moradores. Ele foi levado para a Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI), na Cidade da Polícia, para prestar depoimento.

A operação, que começou às 7h, é do Grupo de Ações Táticas (GAT) de todas as unidades subordinadas ao 2° Comando de Policiamento de Área (CPA) - 9° BPM, 14° BPM,18° BPM, 27° BPM, 31° BPM, 40° BPM e 41° BPM. A ação foi determinada pelo comando-geral da PM.

Segundo nota da corporação, "a incursão tem o objetivo de identificar os criminosos que praticaram o estupro coletivo contra uma menor de 16 anos, dar maior sensação de segurança a população, prevenção e repressão os crimes de Roubo de Veículos, Roubo de Cargas, Roubo de Rua e o Tráfico de Drogas".

Ainda foram apreendidos dois veículos roubados e drogas. Equipes da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática também estão nas ruas fazendo diligências.

Segundo a polícia, não houve resistência à entrada na comunidade. No entanto, próximo à mata no alto do morro, criminosos armados atiraram contra os agentes e houve um breve confronto. Não há registro de feridos.

Ao todo, 70 PMs participam da ação, que conta com apoio do Batalhão de Ação com Cães (BAC) e está sob o comando do 9° BPM (Rocha Miranda). Há reforços de um helicóptero e de veículos blindados.

Acusado nega envolvimento

O suspeito de participação no estupro coletivo detido neste sábado negou participação no crime. Segundo o delegado Alessandro Thiers, titular da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), que investiga o caso, o rapaz e os policiais envolvidos na operação estão sendo ouvidos nesta tarde "para entender melhor a relação dele com o crime".

"A princípio, ele não faz parte da investigação. Dependendo do que for falado, podemos incluir ou não. Pode ser que mais pessoas sejam ouvidas neste final de semana. A vítima disse que não conhece ninguém. Vou pedir a prisão de quem? Pessoas armadas que frequentam a localidade? Não podemos ser levianos", afirmou Thiers.

Outras três pessoas que seriam testemunhas do estupro coletivo devem ser ouvidas pela polícia nesta semana.

Fonte: O Globo

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais