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Bandidos explodem banco e fazem reféns durante assalto em Castelo do Piauí

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Atualizada às 13h03

O coordenador do Greco, Carlos César Camelo, informou que o grupo criminoso suspeito roubar o Banco do Brasil, na madrugada de hoje, integra o chamado "Novo Cangaço". Até o momento, ninguém foi preso e policiais continuam em diligência na região. 

"Eles são chamados assim pela maneira de agirem, pois lembram muito o cangaço antigo. A estratégia deles é tomar a cidade, sempre muito bem armados, com armamento que a polícia do município alvo não tem. Eles andam de seis a 10 criminosos, dependendo do porte da cidade, e invadem o local caracterizados de preto, encapuzados, fazem moradores de escudos humanos e desaparecem sem deixar vestígios", reitera Camelo.

Atualizada às 10h32

O delegado de Castelo do Piauí, Renato Pinheiro, informou que o  carro utilizado na fuga pelos criminosos, modelo Fiat Strada cor vermelha, foi incendiado e abandonando na estrada para a cidade de Sigefredo Pacheco. As equipes estão em diligência na região para tentar capturar o bando. 

"Até o momento sabemos que seis suspeitos participaram diretamente do roubo, mas acreditamos que tem mais gente envolvida dando apoio. Os três moradores feitos reféns foram liberados em Juazeiro do Piauí e estão bem. Ainda não temos informações se a quadrilha é daqui ou de outro estado e continuamos em diligência", disse Pinheiro. A ação criminosa ocorreu pro volta das 2h. 

 

Matéria original postada às 7h32

O município de Castelo do Piauí, a 190 km de Teresina, mais uma vez, foi alvo de criminosos. Na madrugada desta terça-feira (31), bandidos invadiram o Banco do Brasil e provocaram terror na cidade. Em entrevista ao Notícia da manhã, o secretário estadual de Segurança, Fábio Abreu, confirmou que o bando conseguiu explodir o cofre da agência e levar dinheiro, quantia não revelada. . Na fuga, os suspeitos mantiveram moradores como reféns. 

"Pelo menos seis bandidos participaram do roubo e fugiram em direção a cidade de Juazeiro do Piauí. Eles estavam com armamentos intermediários como pistola.40 e possivelmente um fuzil", disse Fábio Abreu. 

Os reféns foram liberados na estrada. Não há informações de feridos. 

Áudio 

Um áudio divulgado nesta manhã com o depoimento de um dos reféns dá a dimensão da ação do grupo. Os homens usaram três reféns como escudos. 

"Eles chegaram, eu estava na calçada do mercado dando plantão, eles me abordaram e outro rapaz que estava esperando o ônibus e levaram para a esquina. Depois abordaram outro rapaz passando na moto. Eles pegaram nós três depois da ação e levaram nós três em cima do carro, eu e outro em cima do carro de escudo e o terceiro no capô do carro, de braços abertos", descreveu. 

Ele diz ainda que os integrantes da quadrilha tinham sotaque característicos de estados como Pernambuco ou Paraíba e que não foram agressivos. 

"Eles não foram agressivos, só falaram para a gente não se preocupar que a gente ia ser só escudo, que não iam fazer nada com a gente, que eles só queriam o remédio do governo", disse. 

Na fuga, eles espalharam grampos pela pista para furar os pneus de carros que tentassem alguma perseguição. No áudio, o refém relata que o pneu da caminhonete usada pelo bando também furou, mas que a troca aconteceu de forma muito rápida. 

"Eles trocaram o pneu em dois minutos e meio, são profissionais, coisa de Fórmula 1", relatou ele na gravação.

 

Graciane Sousa 
[email protected]

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