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Audiência sobre estupro coletivo é suspensa após tumulto na Assembleia

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Atualizada às 16h10 

Um ato do movimento de mulheres na Assembleia Legislativa do Piauí, nesta quinta-feira (16), suspendeu a audiência pública sobre estupro coletivo, que aconteceria na tarde de hoje na Casa. No momento, a Comissão Externa da Câmara está à portas fechadas na sala da presidência da Alepi.

Uma das manifestantes,Ana Lucia Gonçalves,  do Coletivo de Juristas do Piauí em Defesa de Democracia, disse que o ato é para denunciar a Audiência Pública que exclui os movimentos sociais, que trabalham em defesa das mulheres, além dos órgãos municipais  e estaduais que trabalham com políticas públicas para mulheres. 

"Estamos denunciado a deputada Soraya que votou a favor do estupro contra a democracia. O impeachment foi uma violência com a presidente Dilma, que foi legitimamente eleita. Essa audiência é uma farsa", disse Ana.

A Maria Lucia Oliveira, da União de Mulheres Piauienses (UMP), lembrou que há três anos uma comissão de deputados de Brasília vieram denunciar a violência contra a mulher e, até hoje, não deu resultado. 

Durante a manifestação, ela segurava um cartaz pedindo justiça pelo "caso Iones", uma sindicalista que foi assassinada dentro da sede da Adapi, em Picos. Segundo Maria Lucia, dandos do Samvis aponta que em 2015 houve 500 casos de abuso contra mulheres. 

"O que os deputados não usem o Estado como palanque, e que deem resposta para essa violência, e ao relatório que foi feito há três anos". 

Matéria Original

A audiência pública sobre estupro coletivo, marcada para tarde desta quinta-feira (16), na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), foi suspensa, minutos depois de ser iniciada. Um grupo de manifestantes interrompeu a audiência pedindo a saída do presidente interino do país, Michel Temer, com gritos de "Fora Temer". 

Os manifestantes também gritavam que os parlamentares presentes, incluindo os componentes da Comissão Externa de Acompanhamento das Investigações de Estupro Coletivo da Câmara dos Deputados, eram golpistas.  

Um grupo de mulheres comandada por Neide Carvalho, da Frente Brasil Popular, disse que a deputada Soraya Santos (PMDB/RJ), que integra a Comissão Externa, era golpista.  Segundo a manifestante, a intenção não era suspender a audiências, e sim mostrar a indignação com o atual governo. 

Além da Comissão Externa da Câmara, estavam presentes na audiência a vice-governadora do  Margarete Coelho (PP), a deputado Flora Izabel (PT), o juiz Heliomar Rios e os delegados Aldely Fontineli e Yan Brayner. O grupo da Câmara Externa é composto pelos deputados do Piauí Iracema Portella (PP) e Silas Freire (PR), além dos deputados Dâmina Pereira (PSL/RJ), Soraya Santos (PMDB/RJ) e dos deputados Dr. João (PR/RJ) e Edson Moreira (MG).

Antes  de ser interrompida, a deputada Soraya chegou a pronunciar que "é preciso combater a sensação de impunidade" e relembrou o estupro ocorrido no Rio de Janeiro: uma jovem foi violada sexualmente por mais de 33 homens, o vídeo do crime foi divulgado nas redes sociais. 

O deputado Silas Freire, que presidia a audiência, chegou a pedir que os manifestantes continuassem o protesto, mas que não interrompesse a sessão. "Diante da manifestação que é legítima.  A Assembleia Legislativa é um ógão público. As pessoas têm o direito de se manifestarem. O que eu disse foi que na Câmara Federal não pode ter aquela manifestação de fala, que a segurança retira, mas aqui dentro da Assembleia é legítimo se dizer quem é golpista e quem não é. Agora, é legítimo também a gente querer dar resultado. O Piauí será decisivo no combate de estupro no país", disse Silas.

Flash Yala Sena

Redação Carlienne Carpaso 

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