Cidadeverde.com

Ordem para matar mulher no Promorar pode ter saído de Bangu 10, diz polícia

Imprimir

A Delegacia de Homicídios já identificou o suspeito de assassinar uma jovem a facadas no final da tarde desta quarta-feira (22) no bairro Promorar, zona Sul de Teresina. Para a polícia, o crime pode ter sido encomendado por um ex-namorado da vítima, preso no presídio Bangu 10, no Rio de Janeiro, onde cumpre pena por crime de homicídio. O homem que desferiu as facadas também foi identificado e segue foragido.

Neurilene Breno de Sousa, de 22 anos, era estudante de radiologia e estagiava no Hospital de Urgência de Teresina. Ela foi morta a caminho de um cabeleireiro com uma amiga em uma moto. Dois homens teriam as surpreendido e um deles desferido duas facadas e fugido.

De acordo com o delegado Francisco Costa, o Bareta, titular da Delegacia de Homicídios, o crime pode ter sido encomendado por um ex-namorado da vítima, Laércio Rodrigues Ferreira, o “Ze Deck” [foto ao lado], preso em novembro de 2015 acusado de ter assassinado um rival em uma oficina no bairro Parque Piauí há um ano. A suspeita deu-se em virtudes de ameaças que a jovem vinha recebendo. “Ele é um indivíduo perigosíssimo. É apaixonado por essa moça, mandava cartas e tudo, inclusive ameaçando ela. Segundo informações, ela já estava em um colóquio amoroso com outra pessoa e ele [Laércio] disse que se ela não ficasse com ele, não ficaria com ninguém”, destaca o delegado em entrevista do repórter Tiago Melo, no Jornal do Piauí.

Os policiais também identificaram o homem suspeito de desferir as facadas na jovem. Ele foi identificado apenas como Renan, de 19 anos, que é suspeito de envolvimento em um outro homicídio contra um estudante no bairro Esplanada.

Segundo o delegado, mais pessoas ainda podem ser indicadas no crime, inclusive a amiga da vítima. Isso porque a garota teria dado depoimentos contraditórios e teria alguma ligação com o homem apontado como o autor. Ela deve ser ouvida novamente.

Troca de tiros
Durante as diligências na zona Sul à procura do suspeito, os policiais da Delegacia de Homicídios foram recebidos a bala e tiveram que deixar o local. “Eu não admito isso. Quem tem que correr é bandido e não a polícia, que representa o estado”, desaba indignado o delegado Bareta.
 
Diego Iglesias
[email protected]

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais