Cidadeverde.com

Delegada pede laudo para confirmar se carro do acidente estava a 160 km/h

Imprimir

 

A delegada de Repressão aos Crimes de Trânsito, Cassandra de Moraes Souza, confirmou ao Cidadeverde.com que irá pedir laudo para confirmar se o veículo que provocou o acidente na equipe do coletivo Salve Rainha estava a 160 km/h. Na Central, o motorista que foi preso em flagrante, Moaci Moura da Silva Júnior, 27 anos, se negou a falar e fazer o teste do etilômetro. Hoje, o Tribunal de Justiça, concedeu liberdade após pagamento de R$ 7 mil em fiança.

Os idealizadores do Salve Rainha, evento cultural realizado em Teresina, foram vítimas de um grave acidente ocorrido no domingo (26). Um dos integrantes Bruno Queiroz, que é irmão de Júnior Araújo, morreu. Júnior está ferido e se encontra na UTI do Hospital de Urgência de Teresina (HUT). O jornalista Jader Damasceno  foi transferido na tarde de hoje do HUT para hospital particular. 

Cassandra Moraes Souza disse que tinha recebido o auto de prisão na tarde desta segunda-feira.

“Recebi agora o auto de prisão e vou abrir inquérito para ouvir testemunhas e solicitar os exames necessários”, disse a delegada.

Segundo Cassandra, o condutor do veículo não tinha nenhum processo tramitando na delegacia. Ela contou ainda que o suspeito manteve todo o tempo calado e se negou a falar com o delegado de plantão na Central de Flagrantes.

Ela confirmou que irá solicitar um laudo para saber a velocidade que estava o carro quando provocou o acidente.

“Os peritos levam em conta onde o carro parou, o impacto do veículo e outras situações. Não dar para saber se estava realmente a 160km/h, só o laudo que sairá de 10 a 30 dias irá nos informar”, disse Cassandra de Moraes Souza.

O acidente ocorreu na avenida Miguel Rosa em que a velocidade máxima é de 60km/h. 

A Companhia Independente de Trânsito (Ciptran) informou que o velocímetro do veículo modelo Corolla que colidiu contra o carro estava a 160km/h.

Embriaguez

A delegada disse que a única certeza no processo é seu estado de embriaguez. Ela disse que o laudo do IML (Instituto de Medicina Legal) confirmou embriaguez alcoólica aguda no motorista Moaci Moura da Silva Júnior.

Ela disse que não há etilômetro na Central de Flagrantes e por isso o condutor foi levado para o IML. 

“A única situação caracterizada é o de embriaguez no volante. No inquérito vamos investigar se foi homicídio culposo ou doloso”. 

 

Flash Yala Sena
[email protected]

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais