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Polícia solicita imagens de câmeras para elucidar acidente

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A Polícia Civil do Piauí vai analisar imagens de câmeras de segurança do local para elucidar o acidente de trânsito envolvendo integrantes do evento cultural Salve Rainha. A colisão- que ocorreu na noite do último domingo (26) entre as avenidas Jacob Almendra e Miguel Rosa, no Centro de Teresina-  deixou um morto e dois feridos. O causador do acidente foi apontado como Moaci Moura da Silva Júnior, 27 anos, que se negou a falar e fazer o teste do etilômetro. Porém, o laudo de exame pericial constatou que o condutor estava sob efeito de álcool e há também a suspeita de que ele dirigia a 160 km/h.  

"Quando a pessoa não quer fazer o teste do etilômetro, tendo sinais de embriaguez, o condutor é levado para a Central de Flagrantes e é requisitado ao IML um médico para que se faça um exame clínico, que é válido do mesmo jeito do teste do bafômetro", explica Érica Mourão, da Delegacia de Repressão aos Crimes de Trânsito.

Moaci Moura foi liberado mediante pagamento de fiança de cerca de R$ 7 mil após audiência de custódia.  A delegada esclarece que durante a investigação serão reunidas provas para constatar se houve dolo eventual ou se o investigado responderá por homicídio doloso ou culposo.

"O inquérito só chegou na delegacia ontem (27) às 17h e vai correr em 30 dias. Durante esse período serão realizadas várias diligências. A delegada Casssandra Moraes já solicitou o laudo da perícia do local, imagens de câmeras do local e fez ordem de missão para que os policiais fossem até o local para tentar conseguir alguma testemunha do acidente", explica. 

Como delegada de Repressão aos Crimes de Trânsito, Érica Mourão lamenta a pena branda concedida pela Justiça aos acusados de provocar acidentes, muitos destes, com vítimas fatais. 

"A pena é muito pequena. Por exemplo, em um homicídio culposo no trânsito, a pena é de dois a quatro anos. Infelizmente, essa pena é pequena e isso é bem difícil. Falta uma pena maior em casos de homicídios no trânsito, porque é uma vida que é tirada", desabada a delegada. 


Graciane Sousa
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