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141 pessoas morreram em acidentes de trânsito em um ano

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Está sendo apresentado na Prefeitura de Teresina, o resultado da análise de acidentes com vítimas fatais na capital piauiense. O estudo traz um diagnóstico detalhado de todos os acidentes ocorridos no período de julho de 2014 a junho 2015, em que 141 pessoas perderam duas vidas e tem a intenção de fazer um levantamento das causas dos óbitos para a partir do resultado, traçar estratégias que possam minimizar as mortes no trânsito. 

A análise foi realizada com a ajuda da equipe de dados do Programa de Vida no Trânsito (PVT) sob responsabilidade da Gerência de Vigilância da Fundação Municipal de Saúde (FMS) e também envolve órgãos como as unidades de trânsito da Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Strans e Detran, DNIT, BPRE, IC, CIPTRAN, SAMU, DVS, GEVIDANT e Instituto de Criminalística através do seu perito.

Firmino Filho, prefeito de Teresina, disse que as ações para promover a segurança no trânsito têm que continuar avançando sempre e que o levantamento ajuda substancialmente nesse trabalho. "A frota de veículos na capital cresce a cada dia. Atualmente existe cerca de 460 mil veículos em uma cidade com aproximadamente 800 mil habitantes. Com isso, infelizmente, aumenta o número de acidentes, e a análise ajuda a descobrir as causas pra que a gente possa trabalhar estratégias de melhoria do tráfego e diminuição do índices de mortes", destacou. 

A gerente de Educação de Trânsito da Strans, Soraya Motta, explicou que as análises detalhadas de cada acidente. “O objetivo a partir desse retrato dos acidentes de trânsito com óbito, a gente poder avaliar as necessidades reais para que as mortes não aconteçam. Por exemplo, se for detectado que a causa foi o álcool ou o uso do capacete, nós precisaremos aumentar a fiscalização. Se foi problema de buraco ou iluminação na via, nós saberemos que precisamos tomar providências para a melhoria do tráfego. Isso porque nós sabemos que cada vida perdida é muita coisa e precisamos minimizar esse problema”.

O representante do Ministério da Saúde, Lisandro Abidultif, disse que Teresina está saindo na frente quanto a utilização de análises de acidente através do PVT. "Teresina é um dos poucos municípios que começam a integrar um banco de dados sobre a vida no transito, e isso serve como diferencial para conter os númenros de acidentes. As análises servem para traçar o perfil de segurança viária e conseguem idetificr os problemas culturais do transito e poucas cidades já conseguiram a realizar esse trabalho. Teresina serve de exemplo hoje pra que outras cidades se interessem a realizar o estudo", disse. 

Análise de dados

No total, de julho de 2014 a junho de 2015, foram registradas em Teresina 9.339 acidentes de trânsito. Desses, 1.425 foram considerados graves e os demais, 7.773 foram considerados de menor gravidade. 

Foi apresentado, pela comissão de análise dos dados, que 83,7% dos acidentes fatais aconteceram com homens. O restante, 16,3%, com mulheres. 

Foram contabilizados 141 acidentes com vítimas fatais, sendo analisados pela comissão. Um outro dado apresentado é que 65,4% dos acidentes fatais envolviam motocicletas, 13,5% envolviam pedestres e 4,8% ciclistas - todos esses mortos em colisões. 

Além disso, 22% dos acidentes com motociclistas tinha vítimas com idades entre 18 a 25 anos. As vítimas com idades entre 26 e 35 anos também representam a segunda maior parcela de mortes. 

Em relação à janela foco do acidente, os dois maiores fatores causadores dos acidentes são a velocidade e a embriaguez ao volante. Somente depois vem a questão da infraestrutura de trânsito, como condições das vias e iluminação. 

Quanto à severidade do trauma do acidente, os piores foram registrados pela falta do uso do capacete e depois pela ausência do uso do cinto de segurança. 

O relatório ressaltou que, em relação aos pedestres, os que mais vêm a óbito são os idosos. Primeiro por falta de atenção, segundo por atitude imprudente e depois pelo uso de álcool. 

No universo de 141 óbitos, a comissão só conseguiu analisar 73,8% dos acidentes. O restante não foi possível de analisar pela falta de informações contundentes sobre as causas. 

O membro da comissão que analisou os dados, Jean Carlos, representante da FMS, disse que o estudo buscou compreender os determinantes e os condicionantes dos acidentes fatais e a partir disso hierarquizou os fatores em gráficos e tabelas. 

 

Flash de Lyza Freitas
Redação Caroline Oliveira
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