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Secretário de Direitos Humanos diz que morte por homofobia é um retrocesso no país

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Diego Vieira Machado foi encontrado morto dentro da UFRJ - Reprodução do Facebook

RIO - O secretário estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, Paulo Melo, classificou como grave o assassinato do estudante paraense Diego Vieira Machado, de 29 anos, por haver indícios de que o crime foi de homofobia. “Se confirmar que se trata de um crime de homofobia será a confirmação de que vivemos um período de retrocesso na garantia dos direitos civis da população LGBT”, disse o secretário, em nota.

A secretaria informou que acompanha de perto as investigações sobre o caso e recomendou à Superintendência de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos e à Subsecretaria de Direitos Humanos o empenho no atendimento dos amigos e parentes do aluno da UFRJ.

De acordo com a secretaria, somente no mês de junho foram sete assassinatos contra a população LGBT, alguns, com viés de homofobia.

“É preciso trabalhar intensamente pelo fim de qualquer tipo de preconceito no estado do Rio de Janeiro, seja por credo, cor ou orientação sexual”, destacou Paulo Melo, que disse acreditar no trabalho da Polícia Civil e na prisão dos culpados pela morte do jovem.

Diego foi encontrado morto por volta das 18h do último sábado próximo ao alojamento de estudantes, sem calça, sem documento e com marcas de espancamento em todo o corpo. O jovem estava matriculado no curso de Letras, mas frequentava também aulas de arquitetura. Ele queria se mudar do alojamento universitário porque se sentia ameaçado.

A Divisão de Homicídios está investigando o caso, e testemunhas estão sendo ouvidas. Por nota, a universidade lamentou a morte do jovem: “A Reitoria se junta aos amigos e familiares do estudante neste momento de dor e informa que acompanhará de perto as investigações sobre o caso junto às autoridades policiais”. Ainda no Instituto Médico-Legal, o corpo de Diego deve ser levado para Belém.

 

Fonte: O Globo 

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