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Assassinato no Parque Itararé pode ter sido queima de arquivo, diz delegado

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O assassinato de Antônio Carlos, 41 anos, pode ter relação com outro homicídio da região Sudeste. A vítima foi morta a pedradas e pauladas nos trilhos de estação de metrô do bairro Parque Itararé, na madrugada de domingo (10). O local do crime é ponto de venda de drogas.

Testemunhas prestaram depoimento nesta segunda-feira (11) à Delegacia de Homicídios e a polícia civil está suspeitando que o crime trata-se de queima de arquivo. O delegado Humberto Mácola está investigando o caso e acredita que Antônio tinha informações de quem teria cometido um assassinato que ocorreu neste fim de semana na região do Dirceu.

Minutos antes de ser espancado, Antônio estava ao telefone com um amigo relatando que sabia de detalhes do outro crime.  “Ele teria informações de um homicídio, que ainda estamos tentando investigar de qual se trata. Quando ele começou a falar no celular e disse que tinha informação de outra morte, os suspeitos começaram a agredi-lo com pedradas e pauladas”, conta o delegado. 

Antônio ficou desarcodado por um tempo e quando despertou foi a pé para sua casa, localizada próxima aos trilhos. A vítima acabou não resistindo aos golpes e morreu na residência. 

A polícia está em diligência para prender suspeitos. Na tarde de hoje, familiares de Antônio estiveram no Instituto Médico Legal para liberarem o corpo da vítima. A família teme se perseguida e não quis conceder entrevista. 

 

Izabella Pimentel (especial para o cidadeverde.com)
redaçã[email protected]

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