A endometriose foi tema do quadro Saúde, desta terça(19), no Notícia da Manhã. A doença atinge cerca de seis milhões de mulheres no Brasil e tem como principais sintomas as cólicas intensas, dores antes e durante a menstrução, fadiga, alterações intestinais e dor na região pélvica.

No estúdio, o médico ginecologista, Anatole Borges, tirou dúvidas sobre o problema e fez um alerta: Sentir cólica demais não é normal. Ele lembrou que a doença não tem cura, mas controle e que, em alguns casos, é feito uma cirurgia, chamada de higiência, para amenizar o problema, embora seja necessário manter o tratamento clínico e medicamentoso após o procedimento.

O médico resslatou ainda que endometriose não é sinônimo de infertilidade, mas dificulta a gravidez. Segundo ele, quanto mais cedo o diagnóstico mais fácil resolver o problema. "Se conseguir pegar a paciente nos estágios iniciais vamos conseguir que ela engravide com mais facilidade, no entanto no estágio avançado teremos que usar técnica de reprodução assistida, em especial, fertilização in vitro", explicou.

O doutor Anatole disse que o diagnóstico tardio acontece justamente por conta da cultura de que a dor é comum na menstruação e afirmou que a cólica é apenas um dos sintomas, mas em caso avançado a paciente pode sentir dor ao urinar, defecar e durante a relação sexual.

O ginecolostica informou ainda que tem aumentado o número de mulheres com o problema e que a endometriose vem afetando cada vez mais mulheres com idade menor. Hoje, ele disse que recebe no consultório pacientes que têm pouco tempo menstruando e já apresentam a doença.

Assista a entrevista completa!

Marcelo Lopes
[email protected]