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Ex-Policial Militar suspeito de matar filho de oficial de justiça está foragido

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O ex-policial militar Igor Gabriel de Oliveira Araújo, 22 anos, é considerado foragido da Justiça e da polícia após ter seu pedido de prisão novamente decretado pela juíza Maria Zilnar Coutinho Leal. A delegacia de homicídios faz buscas desde a última sexta-feira (15), quando o mandado foi expedido. Ele é suspeito de um homicídio na zona Leste de Teresina em 20 de fevereiro deste ano

De acordo com o coordenador da Homicídios, Francisco Costa, o Baretta, Igor não foi localizado nos dois endereços iinformados nos autos do processo. 

"Ele estava preso, mas o juiz da 1º Vara do Tribunal do Juri verificou os benefícios da lei e o colocou em liberdade. No entando, outra juíza, que está respondendo pela Vara, decidiu prendê-lo novamente e emitiu o mandado. Procuraram a delegacia de homicídios que prontamente compareceu aos endereços quando ele solicitou liberdade provisória. E em nenhum desses, ele foi localizado. A polícia fez várias diligências e ele não foi encontrado. Podemos considerá-lo no momento foragido da polícia e da Justiça", declarou.

O delegado disse ainda que acredita que nenhum outro magistrado o colocará em liberdade novamente, já que ele descumpriu as regras do benefício. Baretta acrescentou que ele possui um agravente por já responder processo por abuso de autoridade e crime de tortura no município de Parnaguá, ocorridos em dezembro de 2015. 

O crime

O ex-policial militar Igor Gabriel de Oliveira Araújo se apresentou à Polícia na Central de Flagrantes de Teresina após a morte do jovem Alan Lopes Rodrigues da Silva, 26 anos, no dia 20 de fevereiro deste ano. O rapaz foi morto com três tiros, no posto Yellow da avenida João XXIII, zona Leste de Teresina. Alan era filho do oficial de Justiça do Tribunal de Justiça do Piauí, Francisco Lopes da Silva. De acordo com a Polícia, os tiros foram disparados pelo soldado que estava de folga. 

À época, Baretta informou que o crime pode não ter sido ocasional, mas sim premeditado. Vítima e acusado já se conheciam, pois moravam no mesmo bairro, no Porenquanto, zona Norte. 


Delegado Baretta. Foto: Carlienne Carpaso/Cidadeverde.com

“O policial militar atirou nas costas da vítima. A vítima e o autor dos disparos de fato se conheciam e até jogavam bola juntos. O PM antes de entrar na polícia, trabalhou em uma farmácia e tinha uma moça que trabalhava com ele, que vem a ser a namorada vítima. Então temos a informação de que ele nutria uma rixa amorosa pela moça. O militar deve ter guardado essa mágoa e no dia deve ter extravasado e matou o rapaz”, revelou o Baretta.

As câmeras de segurança do posto de combustível mostra o momento que o policial tentou entrar na loja de conveviência, que já estava fechada, mas foi impedido pela vítima. Um funcionário da loja, disse em depoimento que o militar forçou a entrada mostrando a arma. 

Os tiros foram disparados depois que a vítima retorna de um carro. O IML constatou que o jovem foi atingido com três disparos de arma de fogo, um deles transfixante, na região posterior do pescoço e dois na região posterior do torax. A Delegacia de Homicidios confirmou que o projetil é da arma do policial militar.

 

Carlienne Carpaso (Flash)
Maria Romero (Redação)
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