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Psicólogas vão acompanhar Crianças do Projeto Mirim Cidadão

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O secretário de Estado da Segurança Pública, Fábio Abreu, reuniu-se com as psicólogas que irão fazer o acompanhamento das famílias e crianças que fazem parte do Projeto Mirim Cidadão. As psicólogas voluntárias e estudantes do curso de psicologia irão fazer um diagnóstico das famílias e das crianças que fazem parte dos 34 núcleos do Mirim Cidadão, em Teresina, Campo Maior e José de Freitas.

“O papel do psicólogo é de fundamental importância nesse projeto, pois esse profissional vai fazer uso de seus conhecimentos para poder diagnosticar e  intervir nos sistemas que as famílias e as crianças estão inseridas. Por exemplo, se por meio do diagnóstico detectarem que uma dessas crianças é vítima de algum tipo de violência, poderão encaminhá-la para o Conselho Tutelar”, explicou a assessora de Políticas Preventivas da SSP-PI, Enyra Viviani Oliveira.

Voluntária no Núcleo Mirim Cidadão da Vila São Francisco, a psicóloga Carla Suzana acredita que a prevenção é o melhor caminho para tirar crianças e adolescentes de situações de risco e por isso resolveu apostar no projeto.  “Nosso papel é trabalhar o lado psicológico desses jovens para mostrar que eles têm opção e que o crime não é o caminho. Na verdade, o crime é a consequência da falta de oportunidade”, disse Carla Suzana.

A estudante de psicologia Regina Maria vai atuar no Núcleo da Vila Costa Rica. Ela conta que, por muito tempo, morou na comunidade e conhece de perto a realidade das crianças e jovens de lá. “Eu morei na Vila Costa Rica e sei que os jovens daquela comunidade são carentes de boas referências. Meu papel será ajudar essas crianças que estão em fase de construção psicológica a encontrar no Mirim Cidadão uma referência positiva, muito diferente das que eles têm em casa, que na maioria das vezes é o tráfico e o crime. Não vamos medir esforços para dar dignidade a essas crianças”, ressaltou Regina Maria.

O secretário da Segurança agradeceu o apoio e a dedicação das novas integrantes do Mirim Cidadão e lembrou que a parte social que a secretaria vem desenvolvendo é mais importante que a repressão. “Precisamos conscientizar os pequenos. Não podemos perder essas crianças para o crime. O papel do psicólogo nesse projeto é fundamental, porque vocês vão poder ajudar essas crianças e suas famílias que sofrem pela falta de condições dignas. Vocês vão se deparar com diversas situações que na maioria das vezes chocam. Mas contamos com vocês para ajudar essas pessoas a perceber que o crime não é a saída”, destacou Abreu.

Da Redação
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