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Amadeu promete dobradinha com Wellington se for eleito

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O jornalista Amadeu Campos, candidato a prefeito de Teresina pelo PTB, afirmou nesta segunda-feira (25) que, se for eleito, vai fazer uma administração em dobradinha com o governador Wellington Dias (PT). A candidatura do petebista, que terá o petista Décio Solano como vice, foi homologada no último sábado (23) em convenção na zona Leste da capital. 

"Vamos fazer uma dobradinha como há muito tempo não se via em Teresina. Se eu for eleito teremos um governador e um prefeito sintonizados no mesmo projeto. Tem muita coisa boa para se fazer. Quero fazer um governo de unidade com o Estado, de parceria, para transformar Teresina", declarou, ressaltando as dificuldades de Firmino por ter tido, segundo ele, administrações fechadas.

"Qualquer prefeito eleito tem que ter o governador do lado. A gestão atual do Firmino não é boa na minha opinião, por isso a mudança.A gestão dele sempre foi muito fechada e não fazia grandes parcerias. Há 8 anos ele não conseguiu concluir a Ponte Estaiada e o HUT", declarou.

Assim como na convenção, Amadeu voltou a falar em segurança na capital. Segundo ele, o município também deve ser responsável por prestar este tipo de serviço à população. 

"O principal patrimônio de uma cidade é o cidadão. A Constituição diz lá que a segurança é obrigação do Estado, e Estado é governo ou município. Das capitais do Nordeste só Teresina não tinha Guarda Municipal, será que só Teresina está correta? Aonde existe a guarda municipal a microcriminalidade caiu 50%", disse Amadeu.

Blocão e PT

O petebista lembrou que, em 2012, Firmino Filho criticava em sua campanha o bloco partidário formado pelo então candidato à reeleição, Elmano Férrer. Por isso, a mesma arma deve ser utilizada agora pelo PTB. "Estamos conversando com partidos que não estão no blocão. Em 2012 ele disse que o prefeito Elmano tinha um blocão com 8, hoje ele tem 20", disparou.

Já sobre ter um vice do PT, Amadeu disse que não vê problemas, mesmo com a atual conjuntura política do país, onde o partido do ex-presidente Lula é um dos focos da operação Lava-Jato.

"O PT historicamente tem uma divergência em suas correntes, mas depois que decide o PT marcha firme. Delcídio do Amaral foi afastado do Senado, preso, ele era do PT, mas isso significa que o PT todo é igual ele? Se eu admitir isso, o presidente do PSDB é hexa delatado. O Eduardo Cunha, o Brasil todo sabe que é uma mega batedor de carteira, e o PMDB é todo assim? O PP do mesmo jeito. A régua tem que medir os dois lados da mesma forma", concluiu.

Hérlon Moraes
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