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Missa de 7º Dia do médico Noronha Filho terá palco aberto para homenagens

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A missa de sétimo dia do médico e ativista cultural, Antônio Noronha de Pessoa Filho, o Dr. Noronha, terá palco aberto para que poetas e artistas façam homenagens. Laurenice França, coordenadora de projetos da Secretaria Estadual de Cultura (Secult), informou que a missa começará às 19h desta quinta-feira (28) e, em seguida, haverá uma confraternização para amigos, familiares e admiradores do médico. 

"O padre Tony Batista é quem celebrará a missa, que vai acontecer na Comunidade Noronha, no bairro Socopo. Montamos um palco também e ele ficará aberto para quem quiser fazer música, haverá atores que farão leituras de textos e todo tipo de homenagem poderá ser feita nesse momento", informou. 

A missa acontece conforme pedido do médico para seu velório e sepultamento, que ele fez questão de que não fossem momentos de tristeza. 

"Ele queria que fosse uma celebração, que não fosse um evento triste. No velório ele quis que houvesse músicas, cantos e no seu sepultamento, pediu para ficar junto à mãe. Pedidos que foram atendidos", informou. 

A celebração ocorre na Comunidade Noronha, bairro Socopo. Rua Antônio Medeiros, 100. 

Projetos 

Grande incentivador cultural na cidade de Monsenhor Gil, o médico deixou projetos por terminar. Laurenice destacou que o secretário de cultura Fábio Novo já garantiu que irá concluir o filme inciado pelo médico. 

"O secretário vai se reunir com os outros envolvidos no projeto e o filme será finalizado", declarou Laurenice.

Uma outra homenagem será a criação de uma sala com seu nome na biblioteca pública estadual Desembargador Cromwell de Carvalho, localizada na Praça do Fripisa, Centro de Teresina. No local ficará abrigada sua extensa coleção de discos de vinil, que serão catalogados e disponibilizados ao público. 

O médico 

O médico morreu no último dia 22, aos 71 anos, cerca de 20 dias após descobrir um câncer no fígado. Ele passou por duas cirurgias e ficou internado por dez dias. Após alta, ele morreu cerca de duas horas após chegar à sua casa. Ele já havia comunicado o desejo de morrer junto à família.  

Noronha Filho trabalhou ao lado do poeta Torquato Neto e criou o projeto Balandê Baião, em Monsenhor Gil - que ganhou documentário - e o Coral de Cegos Nova Visão, desenvolvido na Associação dos Cegos do Piauí. Ele se formou em medicina, se especializou em pediatria e hebiatria e foi prefeito em Monsenhor Gil. Noronha deixou um filho. 

 

Maria Romero
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