Cidadeverde.com

Candidato do PSOL promete rever transporte em Teresina

Imprimir

O candidato a prefeito de Teresina pelo PSOL, Everton Diego, prometeu rever o sistema de integração do transporte público da capital, caso seja eleito. Segundo ele, o atual modelo em implantação já está em desuso nas grandes cidades brasileiras.

"O transporte não existe. Essa mobilidade não existe. Inauguraram o Parque da Cidadania, mas precisa ter meios para chegar. Esse sistema de integração não contempla, sistema antigo, arcaico. São Luis está trocando e colocando só na bilhetagem. A gente não vai desmanchar o que está feito, agora rever a lógica do sistema, isso certamente", afirmou durante entrevista ao Jornal do Piauí.

Everton criticou, ainda, que o poder público não faz uma fiscalização efetiva, expondo a população à violência. "Tem que aumentar a fiscalização quanto à prestação do serviço. A prefeitura não fiscaliza. Os ônibus que devem circular, não circula, deixando as pessoas expostas à violência", afirmou.

Professor, o candidato disse que, além da educação, a prioridade de sua gestão, caso seja eleito, será a participação popular. "A educação é um assunto que tratamos com mais propriedade, já que somos professores e compreendemos tanto a teoria como o cotidiano da educação. Agora, a prioridade para nós é a gestão participativa, democrática que, inclusive, já estamos falando em todos os espaços que somos convidados. Teresina precisa de uma nova lógica administrativa que privilegie os benefícios e os direitos das pessoas da cidade", declarou, criticando a administração tucana.

"É preciso mudança. A nossa compreensão é que um bom gestor precisa de uma boa assessoria, no sentido técnico. O que faz a diferença é o objetivo da gestão. Do ponto de vista do prefeito e dos seus aliados, a cidade é bem administrada, agora para a população dos bairros, da periferia, que sofre com falta de hospital, escolas, mobilidade urbana, não é bem assim", disparou.

Gastos na campanha

Everton condenou também o teto de R$ 2 milhões para gastos com campanha eleitoral na capital durante o 1º turno. Os dados foram divulgados na semana passada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

"A redução de gastos não chega a contento, poderia ser bem maior. Nós entendemos que R$ 2 milhões é uma quantia absurda que se gasta com marketing para  falsear o produto, deixá-lo mais atrativo, o produto que eu falo é o candidato. Para nós é melhor a campanha que se faz na rua e não com dinheiro", finalizou.

Hérlon Moraes
[email protected]

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais