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Estudo que analisará transferência do aeroporto de Teresina é autorizado pela União

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Um estudo de viabilidade para transferência do aeroporto de Teresina foi autorizado pelo governo federal. O pedido foi feito pelo prefeito Firmino Filho junto à União em reunião que ocorreu nessa quarta-feira (27) com o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella Lessa e presidente da Infraero, Antônio Claret.

O novo aeroporto seria construído em outra região da cidade por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP). Enquanto isso, a área do Aeroporto Senador Petrônio Portella, na zona Norte de Teresina, passaria por uma requalificação, proporcionando mais qualidade de vida aos moradores do seu entorno.

“O estudo que será feito pela Aeronáutica irá apontar a nova área. Nossa intenção é que ele seja próximo a uma via estruturante, como uma BR ou a futura via Sul”, adianta o prefeito Firmino Filho. O senador Ciro Nogueira (PP-PI) também participou do encontro.

De acordo com o técnico da Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação, Erick Amorim, que acompanhou o prefeito Firmino Filho em Brasília , a partir de agora, será criado um grupo de trabalho com técnicos da Prefeitura de Teresina e do Governo Federal para tratar o tema. “A ideia foi muito bem recebida. Esse grupo de trabalho irá concluir o estudo de viabilidade até o final deste ano”, conta.

Em 2015, de acordo com a Infraero, 1.158.239 de passageiros passaram pelo aeroporto de Teresina. Por conta do aumento da demanda, surge a necessidade de melhorias.  “O atual aeroporto precisa de uma reforma na sua estrutura e também ser ampliado para atender a demanda, que cresce a cada ano. Hoje, por ser localizado em uma área bastante ocupada e urbanizada, uma reforma seria uma solução apenas a curto prazo, e precisamos pensar em algo a longo prazo”, ressalta.

Erick Amorim lembra que, caso haja a mudança, o atual espaço do aeroporto será requalificado, levando benefícios para população e criando oportunidade para criação de novas moradias.  “Junto com a requalificação, haveria a possibilidade de criação de áreas comerciais, prédios institucionais, escolas e hospitais”, comenta. 

 

Da Redação
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