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"Governo adequa máquina para não ultrapassar LRF", diz vice

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O Governo do Piauí tem buscado vencer o impacto da crise econômica nacional e, consequentemente, do aumento do desemprego em todo o país, por meio de medidas administrativas no sentido de trabalhar a qualidade dos gastos sem prejudicar o pagamento dos servidores.  De acordo com a vice-governadora Margarete Coelho, o estado tem procurado adequar a máquina arrecadadora sem ultrapassar a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Nesse sentido, como forma de sistematizar e acompanhar os gastos, foram implementados, por meio da Secretaria de Estado da Administração e Previdência o recadastramento de servidores, o cruzamento de folhas e o fechamento de contas inativas. “Adotamos o recadastramento para saber realmente o tamanho da nossa folha e se não havia desvios. As irregularidades estão sendo corrigidas no sentido de que a folha seja a mais real possível. A proibição de novas contratações, apesar de haver a necessidade da ocupação de cargos vagos, é uma das medidas nesse momento difícil que temos que manter por conta de precisarmos nos manter abaixo da LRF, que nos obriga  e já está nos colocando dentro do limite prudencial, o que é extremamente preocupante” explicou Margarete Coelho.

Para equilibrar e manter o desenvolvimento do estado, a vice-governadora, que também é responsável por coordenar a Comissão de Previdência do Piauí, destaca que o estado segue na contramão do país, que registra em todas as regiões altos níveis de desemprego. Apesar de ser ainda um dos estados mais pobres da federação, Margarete acrescenta que o Piauí não possui débitos com a União.

“Temos notícias de que nos estados da Bahia,  do Acre e do Pernambuco, que vinham firmes frente a essa crise, já estão com dificuldades de manter empregos e salários em dia. O Piauí não se encontra assim por conta do empenho do governador Wellington Dias e da equipe estarem 24 horas por dia em busca de soluções em Brasília e instituições internacionais", afirma a vice-governadora. "Fizemos um esforço enorme e temos procurado novas soluções com a finalidade de obter recursos para o desenvolvimento socioeconômico da população piauiense, principalmente nas áreas da cultura, esporte e educação, por isso não podemos aceitar essa atual proposta de negociação das dívidas dos estados”, disse.

Ações como a criação da Nota Piauiense e da Piauí Loterias, a primeira loteria pública estadual totalmente em meio virtual no país, foram novidades adotadas pelo governo como forma de aumentar arrecadações para o crescimento eficiente do estado. “A criação da nossa loteria e a campanha da nota fiscal legal foram criadas como forma de adequar nossa máquina arrecadadora sem provocar arrocho e nenhuma super fiscalização em nenhum dos setores para não complicar mais ainda a situação. Mas, procurando fazer com que nossa máquina arrecadadora seja a mais eficiente possível, para que se diminuam as perdas com as nossas receitas porque as despesas são fixas”, enfatizou Margarete Coelho.

O governador Wellington Dias e a vice-governadora Margarete Coelho irão à Brasília na próxima semana para audiência com o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho. O objetivo é oficializar medidas a curto, médio e longo prazo para que os repasses sejam permanentes e ajudem no custeio das atividades do Parque Nacional da Serra da Capivara. Na oportunidade, o governo apresentará como alternativa os créditos de carbono, isto é, um percentual do que empresas destinam ao Estado como forma de compensar os danos ambientais causados pelas atividades que exploram, percentual esse que seria destinado à Fundação Museu do Homem Americano (Fumdham).

 

Da Redação
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