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O futuro de Bernardinho e Zé Roberto nas Seleções de vôlei do Brasil

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Com término da Olimpíada, os técnicos Bernardinho e José Roberto Guimarães ficam sem contrato com a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). E a definição sobre o futuro da dupla irá acontecer em setembro. 

A entidade pretende agendar reuniões com os dois no próximo mês, para fazer um balanço do ciclo olímpico e discutir a renovação até Tóquio-2020.

Logo após a eliminação da equipe feminina, nas quartas de final, contra a China, Renan Dal Zotto, diretor de seleções da CBV, reforçou a intenção de manter Zé Roberto, no cargo. Perguntado logo após o revés por 3 a 2, o técnico pediu um tempo para pensar. Compreensível. Mas ele só não fica se não quiser. 

Desde 2003, quando assumiu em meio a uma grave crise, Zé conquistou dois ouros olímpicos (Pequim-2008 e Londres-2012), além de oito títulos do Grand Prix. A conquista que bateu na trave foi a do Campeonato Mundial, com dois vices e um terceiro lugar neste período. 

No masculino, a reação durante a Rio-2016 e a conquista do ouro da Seleção fortaleceram demais Bernardinho. Uma eliminação na primeira fase, naquele duelo com a França, talvez encerrasse a trajetória iniciada em 2001 com o time masculino do Brasil. Ela ressaltaria o até então complicado ciclo olímpico atual, sem conquistas em comparação com os anteriores. 

De Londres-2012 até a Rio-2016, o time havia batido na trave em todas as grandes competições, ficando sem títulos. Algo atípico, já que desde que Bernardinho assumiu a Seleção foram três títulos mundiais, agora quatro medalhas olímpicas (dois ouros e duas pratas) e oito edições da Liga Mundial. O peso do "quase" chegou a ser ressaltado por Bruninho após as derrotas para Itália e Estados Unidos, na fase inicial, dizendo que o time estava carregando peso demais. Agora já faz parte do passado. 

Caso os dois continuem até Tóquio, o principal desafio será o processo de renovação dos times. No feminino, Fabiana e Sheilla, por exemplo, já anunciaram a aposentadoria. No masculino, o mesmo acontece com Escadinha e Murilo, que foi cortado antes dos Jogos. Outros jogadores já na casa dos 30 anos também terão dificuldades para cumprir todo um ciclo de quatro anos, caso de William, Evandro, Eder.


Fonte: Lance

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