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Chama paralímpica será acesa no Museu do Amanhã no dia 6

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Entre os dias 1º e 5 de setembro, a tocha vai passar pelas 5 regiões do Brasil até chegar ao RJ, em 7 de setembro. (Alex Ferro/Divulgação)
 

O ritual é diferente do seguido na Olimpíada, mas também é carregado de simbolismo. Antes de despontar no Maracanã, na noite de 7 de setembro, para acender a pira e dar o início oficial à Paralimpíada do Rio, a chama dos Jogos percorrerá as cinco regiões do Brasil, a partir de quinta-feira, dia 1º de setembro. No Rio, será acesa no dia 6, numa solenidade no Museu do Amanhã, na Praça Mauá.

No país, 700 condutores participarão do revezamento da tocha, passando por Brasília, Belém, Natal, São Paulo, Joinville e Rio. Em cada cidade, o fogo percorrerá ruas, centros de reabilitação e institutos de deficientes visuais para espalhar os valores do evento: coragem, determinação, inspiração e igualdade.

Em vez de os preparativos terem iniciado em Olímpia, na Grécia, como ocorreu na Olimpíada, a chama paralímpica começou a arder na última quinta-feira, na capital federal, numa cerimônia no Palácio do Planalto. Durante o revezamento, em cada cidade por onde passar, ela vai ser acesa novamente, simbolicamente, com a energia de mensagens enviadas pela internet com as hashtags dos Jogos, como #ChamaParalímpica e #Igualdade.

Uma noite no Museu

No dia 1º, em Brasília, passará por locais como a Rede Sarah. Já no dia 2, em Belém, será levada a associações como a Apae. Em Natal, no dia 3, será acesa no Palácio dos Esportes Djalma Maranhão. Em São Paulo, passará pelo Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, pelo Parque do Ibirapuera e pela Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD). No quinto dia, em Joinville, visitará locais como o Zoobotânico.

No dia 2 de setembro, na Inglaterra, uma outra chama será acesa na vila de Stoke Mandeville, em Aylesbury, sede do condado de Buckinghamshire. No local, em 1943, o neurocirurgião Ludwig Guttman introduziu esportes no programa de reabilitação de pacientes com lesões medulares, dando início ao que se tornaria o movimento paralímpico.

A junção virtual de todas as chamas dará origem ao fogo que percorrerá as ruas do Rio em 6 e 7 de setembro. No primeiro dia, ela será acesa no Museu do Amanhã e passará por locais como o Instituto Benjamin Constant e o Cristo Redentor, até voltar para o museu, onde passará a noite.

— É extremamente importante que a tocha passe por lugares onde o desporto paralímpico é incentivado — afirma João Batista Carvalho e Silva, um dos carregadores da tocha no Rio, primeiro presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro e coordenador de gestão da Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos (Andef).

No Rio serão 360 condutores e, assim como na Olímpiada, a chama acenderá a pira da Candelária, diante da escultura do artista americano Anthony Howe.

Inscrições em braile

O design da tocha paralímpica guarda semelhanças com o da olímpica. Ambos foram criados numa seleção com 76 inscritos, vencida pela agência Chelles & Hayashi, de São Paulo. A paralímpica, no entanto, tem tons mais avermelhados e alaranjados. Outra diferença é que, no local de pegada da tocha, há uma inscrição bilíngue em braile, com os quatro valores dos Jogos.

 


Fonte: O Globo 

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