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Delegada defende castração química e diz: "mulher não é coisa"

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As mulheres continuam sendo as principais vítimas de violência sexual no Piauí. Somente neste fim de semana, foram registrados três estupros em Oeiras, no interior do Estado. Na Capital, a média é de 41 casos de estupro por mês. A delegada Vilma Alves, da Delegacia de Proteção à Mulher de Teresina, ressalta que os registros refletem o aumento no número de denúncias. 

"O estupro é o mais cruel de todos os crimes pois afeta a alma da mulher, decepciona e constrange. A mulher não é mais a mesma. Em Teresina tem estupro demais e é porque nem todos os casos são denunciados pois as mulheres se culpam. As mulheres sofrem muito, não querem mais o corpo delas. Castrar é a forma mais legítima de punir os marmanjos machistas e inconscientes", lamenta a delegada. 

Vilma Alves defende a castração química para estupradores e a necessidade urgente de mudanças no Código Penal. "Temos que ter uma pena mais rigorosa. Defendo a castração química. A sociedade não é mais aquela que só o homem manda. Mulher não é coisa, não é propriedade de homem...o corpo da mulher é sagrado. A liberdade e dignidade da mulher devem ser respeitados", desabafa. 

 


Graciane Sousa
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