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Ao vivo: Janaína chora ao final do discurso de acusação

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Atualizada às 13h30

O advogado de defesa da presidente afastada Dilma Rousseff, José Eduardo Cardozo, pediu nesta terça-feira, 30, que, se os senadores quiserem julgar a petista pelo conjunto da obra do governo, aceitem a proposta dela de convocar um plebiscito para a população brasileira escolher se querem novas eleições para presidente. Logo em seguida, o ministro Lewandowski fez uma pausa na sessão.

Texto original

Nesta terça-feira (30), o Senado Federal iniciou a sessão final do julgamento do impeachment contra a presidente Dilma. De acordo com as regras definidas pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, os advogados de acusação têm 1h30 para apresentar seus argumentos, o mesmo tempo reservado para os responsáveis pela defesa de Dilma.

Depois, estão previstas réplica e tréplica de 1h cada. Com isso, a fase de debates entre os advogados deve durar, ao todo, 5h.

Após o debate entre os advogados, terá início a fase de manifestação dos senadores sobre o processo. Cada um terá até 10 minutos para discursar, o que deve fazer com que a sessão se estenda por muitas horas. Caso os 81 senadores decidam se pronunciar pelo tempo máximo, a previsão é de que, só esta fase, dure 13 horas e meia.

Desta forma, a previsão inicial é de que a fase de debates dure 18 horas e meia, sem levar em conta os intervalos previstos para almoço e jantar.

Primeiro discurso: Janaína Pascoal

Ao discursar, Janaína Pascoal, uma das autoras do pedido de impeachment contra Dilma disse que, neste processo, coloca-se como "uma defensora do Brasil". "Eu sofri muito para chegar até aqui hoje. As pessoas do nosso povo estão sofrendo" com a crise.

Janaína pediu "desculpas" à presidente por "ter lhe causado sofrimento". A jurista chorou ao terminar o discurso e teve breves aplausos, que foram logo atalhados por Lewandowski. 

Após Janaína, Miguel Reale Júnior, outro jurista autor do pedido de impeachment, discursa no Senado.


Jordana Cury
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