Candidata do PSTU faz convite para ato no dia 15 contra governo Temer

Foto: Wilson Filho/Cidadeverde.com

A candidata a prefeita de Teresina pelo PSTU, Luciane Santos, informou que o todo o partido no país está, neste momento, denunciando os “ataques cruéis” que o país vem sofrendo com o governo Michel Temer. Luciane, inclusive, fez um convite para que toda a classe trabalhadora em Teresina participe do dia nacional de luta que vai acontecer no dia 15 de setembro a partir das 9 horas na Praça João Luís Ferreira.

“Neste momento, da nossa candidatura, nós vamos lutar contra o ataque terrível que estamos sofrendo com o novo governo. Precisamos dá uma resposta a altura, precisamos nos organizar e barrar os ataques que a classe trabalhadora vem sofrendo. Como a tentativa de aumento a médio prazo do teto mínimo de aposentadoria para os 70 anos, a PEC 241, que congela por 20 anos os investimentos em áreas sociais, a reforma trabalhista que aumenta a jornada de trabalho que aumenta de 8 para 12 horas e além de outros absurdos que o governo Temer pretende implantar”, especificou Luciane.

Nesta sexta-feira (9), a candidata explicou ao Cidadeverde.com que a classe trabalhadora precisa se organizar para tentar barrar as novas medidas que podem ser implementadas e que outro objetivo do PSTU é chamar uma greve geral em todo país.

“Queremos chamar a greve para derrubar o governo Temer e colocar para fora todos eles, imediatamente chamando novas eleições gerais, já com novas regras eleitorais. [...] Porque após as eleições vão vir anos de chumbo e a gente precisa barrar tudo isso, destacou.

Sobre a sua candidatura, Luciane Santos disse que o plano de governo do PSTU para Teresina tem três motes principais que são o desemprego, apresentando os projetos que possam gerar emprego e renda, a criação de políticas públicas voltadas para a mulher e o combate à violência.

“Diante dessa crise a gente tem mais de 12 milhões de trabalhadores que estão desempregoados. Só aqui em Teresina a construção civil já demitiu 50%, a industria textil 15%, o comércio, assim, é algo que a gente não tem nem muita noção. O nosso plano seria construir obras públicas a partir de uma empresa municipal, onde a gente além de revitalizar a cidade, a gente construir moradia, saneamento básico, creches , escolas, hospitais e unidades de saúde, a gente estarai empregando quem está fora do mercado de trabalho”.

Para Luciane, outra questão “gritante” que precisa ser aprimorada em Teresina são as políticas voltadas para as mulheres.Para ela, é preciso investir em creches de tempo integral, em melhoria de saneamento básico para evitar doenças como o Zika Vírus, que afeta a saúde das mulheres, podendo gerar a microcefalia.

Além disso, quanto a questão da violência, ela destaca que o município precisa destinar uma orçamento para que seja cumprida e ampliada a Lei Maria da Penha, para que sejam criadas políticas de assitência á mulher vítima de violência e fazer discussões de genêro nas escolas. Ela destacou também que é preciso se fazerem cumprir as liçencas médicas e de maternidade para as mulheres, que não são garantidas hoje em dia pela Prefeitura e “acabar com o aasédio moral que sobretudo, as mulheres vem sofrendo no ambiente de trabalho”.

O investimento no combate à violência, segundo o plano de governo do PSTU para a capital, deve ser encarado como um investimento com perspectivas ligadas a aspectos sociais. “O problema da violência é algo mais profundo, é a falta de investimento nas áreas sociais. Os jovens precisam ter uma escola de tempo integral, ter acesso a cursos profissionalizantes, à cultura, ao lazer, ao esporte e tudo isso passa por dar uma mudada na lógica que está colocado o sistema do município de Teresina, que é voltar uma boa parte do oraçamento público para a iniciativa privada, para aqueles que investiram no financiamento de campanha do PSDB [...]”, afirmou Luciane.